UTI do Hospital de Nova Odessa realiza 1º implante de marcapasso definitivo
Da Redação | Tribuna Liberal
“É um marco histórico
na Saúde Pública de Nova Odessa.” Assim o prefeito Cláudio Schooder, o Leitinho
(PSD) confirmou nesta quarta-feira (6) a realização, nesta semana, da primeira
cirurgia de implante de marcapasso definitivo realizada na cidade em toda a
história O procedimento no paciente A.T.E., de 73 anos, só foi possível porque
o HMNO (Hospital e Maternidade Municipal) conta agora com uma UTI (Unidade de
Terapia Intensiva) na retaguarda do Centro Cirúrgico.
“O paciente foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva
Municipal em estado grave, com apenas 20 batimentos cardíacos por minuto,
devido a um bloqueio atrioventricular total. Diante desse quadro crítico, foi
implantado inicialmente um marcapasso provisório, que estabilizou seus
batimentos”, explicou o secretário-adjunto de Saúde, Gleberson Miano.
“O sucesso desse marco histórico na nossa Rede Municipal de
Saúde só foi possível graças à nossa infraestrutura de ponta e também à
presença do cardiologista Maurício de Almeida Ferreira, renomado especialista
na área e responsável pela intervenção e participação do médico arritmologista
Fernando Cândido”, acrescentou o adjunto.
“Este evento representa um avanço significativo na qualidade
dos serviços de Saúde em Nova Odessa, destacando a importância do investimento
em tecnologia e profissionais qualificados para oferecer atendimento de
excelência aos pacientes da região”, completou o prefeito Leitinho.
A UTI
Inaugurada há exatos quatro meses, a nova UTI do Hospital e
Maternidade Municipal de Nova Odessa Doutor Acílio Carreon Garcia já atendeu a
88 pacientes da cidade, que necessitavam de suporte avançado de vida. Desse
total, 67 pacientes já tiveram alta da terapia intensiva. Na terça-feira (5),
por exemplo, havia três pessoas sob cuidados intensivos da equipe altamente
capacitada da Unidade.
Com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada,
mantida por recursos próprios da prefeitura, 100% municipal e chefiada pelo
experiente médico intensivista e cardiologista Mauricio de Almeida Ferreira, a
nova UTI vem reduzindo drasticamente a mortalidade dos pacientes que precisam de
suporte avançado.
A obra civil não gerou custos aos cofres municipais, tendo
sido viabilizada pela atual gestão via contrapartidas junto à Midas
Incorporadora e Administradora Ltda. A empresa investiu cerca de R$ 2,5 milhões
na obra civil do prédio.
Os demais sistemas – como as redes de gases hospitalares (ou
de oxigênio), lógica e de ar-condicionado, incluindo um sistema de exaustão com
pressão negativa – foram instalados pela Prefeitura, que também arca com os
custos mensais do serviço.
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