Saúde
Apesar do combate intenso, Sumaré registra 6.585 pessoas infectadas, com 34 pacientes em estado grave

Sumaré registra 16ª morte por dengue em 2024 e região chega a 29 óbitos causados pela doença

Com 6.585 pessoas infectadas, município tem uma das piores epidemias de dengue dos últimos anos e lidera a quantidade de óbitos pela doença, mostra painel de monitoramento do Estado de São Paulo

Da Redação | Tribuna Liberal

Sumaré atingiu, em 2024, um número alarmante de mortes por dengue, chegando a 16 óbitos confirmados. Esse dado coloca o município como o mais afetado pela doença na região, conforme informações divulgadas pelo Painel da Dengue do Estado de São Paulo. A gravidade da situação também é refletida no número de casos confirmados: até o momento, Sumaré registra 6.585 pessoas infectadas pelo vírus, com 34 pacientes em estado grave. Com esse novo óbito informado pelo Estado, as cinco cidades da região chegam a 29 vidas perdidas em decorrência da doença.

Até o momento, quatro mulheres já morreram de dengue na cidade, com faixa etária entre 20 e mais de 80 anos. Doze homens morreram devido às complicações da doença em 2024. A faixa etária varia de 5 a 79 anos. Com um número expressivo de infectados, Sumaré vive uma das piores epidemias de dengue dos últimos anos. As autoridades de saúde estão em estado de alerta, especialmente devido à previsão de chuvas e temperaturas que podem ultrapassar os 36°C, condições que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

A combinação de calor intenso e chuva cria um ambiente propício para o desenvolvimento das larvas do mosquito, que encontra em recipientes com água parada locais ideais para se reproduzir. Com isso, o risco de novas infecções aumenta. O município tem atuado com ações de conscientização e combate à dengue, através de campanhas educativas, mutirões de limpeza e fumacê. Contudo, a participação da população no combate aos focos do mosquito é essencial.

Com a chegada do período de chuvas e a continuidade das altas temperaturas, especialistas alertam que o cenário pode se agravar ainda mais nos próximos meses. O Painel da Dengue do Estado de São Paulo mostra que outras cidades da região também registram aumento de casos.

As cinco cidades atingidas pela epidemia mobilizam neste ano esforços para conter a proliferação do mosquito vetor. Diante da gravidade da situação, a orientação de especialistas é que a Vigilância Epidemiológica das cidades da região reforce a importância de medidas preventivas como a eliminação de água parada, onde o Aedes aegypti se reproduz, o uso de repelentes, principalmente em áreas com grande infestação, e a procura imediata por atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo, náuseas e manchas vermelhas na pele.

O envolvimento da comunidade no combate ao mosquito é essencial para controlar o surto de dengue e evitar que o número de casos e mortes continue a subir.

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