Região chega a 11 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo boletim do governo de SP
Com seis pacientes infectados, Sumaré é a cidade da área de
cobertura do jornal Tribuna Liberal com mais pessoas acometidas pelo vírus
monkeypox; Hortolândia segue capacitação das equipes de saúde
Com mais três casos confirmados pela Secretaria de Saúde de São Paulo em Sumaré, o número de casos de varíola dos macacos na região chegou a 11, de acordo com boletim emitido nesta quinta-feira (25) pela Vigilância Epidemiológica estadual. Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), são 69 casos e, no Estado, 2.640 no total. Campinas é a cidade que lidera a quantidade de doentes na RMC, com 45 confirmados.
Na região, segundo o último levantamento, Sumaré lidera o ranking com seis casos positivos, seguida de Paulínia, com três, Hortolândia e Nova Odessa, com um caso cada. De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Sumaré, todos os pacientes infectados pelo vírus monkeypox são do sexo masculino e estão em isolamento domiciliar, com monitoramento. São moradores das regiões do Picerno e Nova Veneza.
Na última segunda-feira (22), a Secretaria Municipal de Saúde de Sumaré definiu as unidades de referência para pacientes com suspeita de contaminação pela varíola dos macacos. As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Macarenko e Matão, além do Cresser ( Centro de Referência da Saúde Sexual e Reprodutiva) concentrarão os pontos de coleta de material para exame que confirma a infecção pela doença.
A Secretaria de Estado da Saúde reforça que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.
O governo do Estado orienta para que sejam reforçados os cuidados para evitar o avanço do surto: evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença; higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Deve-se também, procurar uma unidade de referência quem observar, além deste sintoma, caroço no pescoço, axila e virilhas; febre; dor de cabeça; calafrios; cansaço e dores musculares.
CAPACITAÇÃO
Com um caso confirmado da varíola dos macacos, Hortolândia prossegue com as capacitações das equipes de saúde para o enfrentamento ao surto da doença. Os representantes das unidades da rede municipal que participaram da formação sobre a nova doença, ministrada na semana passada pela prefeitura, iniciam a etapa de multiplicação de conhecimentos. As equipes da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Hortolândia receberam a capacitação, nesta semana.
O objetivo é preparar as equipes para fazer o atendimento mais qualificado e orientar a população. Os profissionais receberam informações sobre a nova doença e instruções sobre o fluxo para fazer a coleta de amostra de pessoas com suspeita da doença e o monitoramento de pacientes positivos e de pessoas que, por ventura, tenham contato ou convívio com infectados. A multiplicação de conhecimentos continua com a capacitação das equipes do Hospital Municipal Mario Covas, na próxima semana.
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