Nova recepção do Hospital de Nova Odessa abre ao público nesta 4ª-feira
Prefeitura concluiu mais uma etapa da reforma da principal
unidade de saúde da cidade, que recebe investimentos de mais de R$ 3 milhões;
recepção provisória será desativada
Da Redação | Tribuna Liberal
Totalmente reformada e modernizada, reabre ao público nesta quarta-feira (20), a partir das 7h, a nova recepção do PS (Pronto-Socorro) do HMNO (Hospital e Maternidade Municipal Doutor Acílio Carreon Garcia), principal unidade da rede de saúde de Nova Odessa. A recepção fica na rua Aristides Bassora, nº 301, no Bosque dos Cedros. O atendimento é 24h por dia, sete dias por semana.
Trata-se de mais uma etapa da obra de reforma completa do Hospital, na qual o município investe mais de R$ 3 milhões. Voltam a ser atendidos no local os pacientes e visitantes adultos, pediátricos e da Maternidade. Com isso, será desativada a recepção provisória do Pronto-Socorro, que vinha atendendo a população normalmente nos “fundos” do prédio na rua Waldemar Ignowski (entre o HMNO e o Paço Municipal).
Equipes da Prefeitura e de empresas contratadas davam os últimos “ajustes” na nova recepção na tarde desta terça-feira, incluindo o pessoal do Setor de Trânsito, que refez toda a sinalização horizontal e vertical na “entrada” do HMNO. Isto porque, além de novas rampas de acessibilidade nas calçadas, o prédio ganhou uma nova entrada asfaltada para embarque e desembarque de pacientes que chegam de carro.
Pacientes e
visitantes adultos, pediátricos e da Maternidade poderão acessar o novo local
Iniciada em maio deste ano e orçada previamente em R$ 3 milhões em investimentos, a reforma do prédio do HMNO segue acontecendo gradativamente. Apenas a etapa de recepção incluiu a construção da nova alça de acesso e área de transbordo de pacientes na entrada do Pronto-Socorro.
“O prédio do Hospital tem 30 anos e nunca passou por uma reforma completa como esta. Só pintavam e falavam que tinha ‘reformado’. Quando assumimos, eu e meu vice-prefeito Mineirinho (Alessandro Miranda) vimos que não era nada daquilo, que estava tudo caindo aos pedaços, que os fios eram os mesmos de 30 anos atrás. Por isso resolvemos priorizar a reforma do HMNO. Poderíamos fazer praças e falar que estava tudo bem, mas nosso foco é salvar vidas”, comentou o prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD), ao justificar a ampla reforma do complexo hospitalar.
ETAPAS CONCLUÍDAS
Nos últimos três anos, o local ganhou outras três grandes reformas já concluídas: a da Clínica Médica (a “ala de internação” do Hospital), da Central de Ambulâncias 192 e do 1º piso do Ambulatório de Especialidades.
Outras melhorias já em obras no complexo hospitalar são a separação das recepções adulta e pediátrica do Pronto-Socorro, a criação de um inédito fraldário e a criação de novos leitos de observação. Também segue sendo realizada a completa recuperação do telhado do HMNO (que, visto de cima, tem a forma de um “H”, com quatro alas). Também será iniciada, em breve, a reforma da cozinha.
A secretária municipal de Saúde, Jaqueline Serrano, lembrou que todo esse cronograma de etapas e fluxo de atendimento provisório durante as obras “foi definido em conjunto com equipe médica e de Enfermagem, assegurando a qualidade do atendimento hospitalar mesmo durante as obras”.
Há cerca de 15 dias, teve início também o serviço de troca e modernização de toda a rede elétrica do complexo hospitalar. A obra inclui a substituição do transformador de maior capacidade para atender a nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva, também em fase final de obras) e até 40 aparelhos de ar-condicionado. Apenas nesta etapa, o investimento municipal é de mais R$ 327.763,33.
UTI
Por fim, segue em fase final de construção a nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ao lado do Hospital Municipal. A obra civil (o prédio em si) não gera custos aos cofres municipais, pois está sendo realizada via acordo de contrapartidas firmado com a Midas Incorporadora e Administradora Ltda.
No entanto, vários serviços estão sendo contratados pela Prefeitura, como a instalação das redes de gases hospitalares (de oxigênio), elétrica, de água e de ar-condicionado. A UTI Municipal deve contar inicialmente com cinco leitos exclusivos para pacientes da cidade, com capacidade para elevar esse total a nove leitos, incluindo um para eventuais pacientes em isolamento.
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