Hospital Municipal de Paulínia perde 80 médicos na gestão de Du Cazellato
Entre 2022 e 2023, segundo Tribunal de Contas do Estado,
volume de médicos na unidade caiu de 335 para 255, uma diminuição de 23,8%, o
que pode afetar a qualidade e eficiência dos serviços de saúde, além de
sobrecarga no atendimento
Da Redação | Tribuna Liberal
A gestão do prefeito Du Cazellato (PL), em Paulínia, enfrenta um desafio significativo no setor de saúde, com a perda de 80 médicos em apenas um ano no Hospital Municipal da cidade. Dados do TCE (Tribunal de Contas do Estado) destacam uma queda no quadro desses profissionais de saúde que prestam assistência na instituição.
Recentemente, o vereador José Soares (Republicanos) já questionou o prefeito Cazellato sobre a falta de médicos anestesistas no município. No primeiro semestre de 2022, o Hospital Municipal de Paulínia contava com 335 médicos atuando no atendimento à população. No entanto, no mesmo período de 2023, esse número caiu para 255, representando uma diminuição de 23,8% no quadro de médicos disponíveis.
Como possíveis reflexos, o TCE aponta que essa queda no número de profissionais médicos pode ter impactos significativos no atendimento prestado à comunidade paulinense, afetando a qualidade e a eficiência dos serviços de saúde oferecidos pelo hospital.
Também aponta que essa redução no quadro de médicos pode resultar em sobrecarga de trabalho para os profissionais remanescentes, aumento no tempo de espera por consultas e procedimentos, além de possíveis dificuldades no acesso aos serviços de saúde pela população.
Faltam anestesistas
Recentemente, a falta de profissionais da área médica foi motivo de questionamento do vereador José Soares. Ele alega que recebeu inúmeras reclamações de uma possível falta de profissionais anestesistas no Hospital Municipal de Paulínia.
“Foram reclamações de diversos moradores apontando falhas na saúde pública do município, mais precisamente sobre a falta de médicos anestesistas no Hospital Municipal e que está provocando a morosidade nos atendimentos como: cirurgias eletivas, endoscopias e colonoscopias, gerando preocupações em pacientes”, afirmou Soares.
O requerimento do vereador busca esclarecimentos sobre duas questões fundamentais: a justificativa para a falta de anestesistas no Hospital Municipal de Paulínia e a existência de um plano de contratação previsto ou outras medidas planejadas para garantir que não ocorram interrupções ou atrasos nos atendimentos à população.
O requerimento foi protocolado em 21 de março de 2024 e aguarda respostapor parte do Executivo Municipal, na expectativa de que medidas sejam tomadas para resolver a questão. A Prefeitura de Paulínia não se posicionou.
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