Hortolândia registra novo caso de monkeypox e número de notificações positivas na região desacelera
Sumaré, Paulínia, Nova Odessa e Monte Mor estão há 12 dias
sem contabilizar pacientes infectados; média de novos registros também estabiliza
na RMC, Estado e Brasil
Hortolândia registrou novo de varíola dos macacos, de acordo
com boletim do Cievs (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo), porém, o número de novos infectados na região
está estagnado há 12 dias. A mesma tendência é observada na RMC (Região
Metropolitana de Campinas). No Estado, o número de novos casos vem
desacelerando.
Com o caso de Hortolândia, que passa a contabilizar três
pacientes infectados pelo vírus monkeypox, o número de casos confirmados da
doença na região é de 22 - 12 em Sumaré, quatro em Paulínia, três em
Hortolândia, dois em Nova Odessa e um em Monte Mor. Na RMC, são 128 infectados,
oito a mais que no dia 15 de setembro. No Estado, são 3.644 casos.
De acordo com o Cievs, na região de Campinas, o maior número
de casos concentra na população com idade média de 33 anos, branca, sendo
93,26% do sexo masculino e 6,74%, feminino. Nesta região, há um caso confirmado
em criança menor de 5 anos, um de 10 a 14 anos e um entre 15 a 19 anos. Entre
os idosos, há um caso de paciente infectado com mais de 60 anos.
A maioria dos pacientes apresentaram lesões nos genitais, face e palma, e os sintomas mais recorrentes são febre, dor muscular e fraqueza crônica.
ESTABILIZAÇÃO
Em entrevista ao Programa “A Voz do Brasil”, no último dia
13, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o número de casos de
varíola dos macacos encontra-se em estabilização e com tendência de queda.
Segundo ele, as cerca de 50 mil vacinas adquiridas pelo ministério para
combater a doença devem chegar ao Brasil na última quinzena deste mês. Ela será
utilizada em pessoas que lidam com materiais contaminados e grupos de risco
específicos.
No Brasil, segundo o último boletim epidemiológico do COE
(Centro de Operação Especial), a queda na média móvel de casos ocorre desde a
primeira semana epidemiológica de agosto, entre os dias 7 e 13. A queda mais
significativa se deu entre os dias 28 de agosto e 3 de setembro. A média móvel
neste período foi de 35 novos diagnósticos, contra 107 da semana anterior.
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