Em Monte Mor, maioria das emendas dos vereadores é para saúde; UPA vai receber R$ 2,1 mi
Maior volume de verbas das emendas impositivas, aproximadamente R$ 4,3 milhões, será destinado à área da saúde, visando a implantação de melhorias no município no próximo ano
Da Redação | Tribuna Liberal
No orçamento de Monte Mor para 2025, aprovado em definitivo
na semana passada pela Câmara Municipal, as emendas impositivas de autoria dos
vereadores totalizam R$ 6,1 milhões. Cada um dos 15 membros do Poder
Legislativo indicou a aplicação de R$ 412 mil em políticas públicas
específicas, a serem implementadas pela prefeitura, no próximo ano.
O maior volume de verbas dessas emendas, aproximadamente R$
4,3 milhões, será destinado à área da saúde, visando a implantação de melhorias
diversas no município. Esse valor equivale a cerca de 70% dos recursos
indicados pelos vereadores. A regra prevê que ao menos a metade das verbas deve
ser destinada a ‘ações e serviços públicos de saúde’.
A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) João Brischi receberá
cerca de R$ 2,1 milhões, indicados por nove parlamentares. Esse valor
representa aproximadamente 34,1% do total das verbas que constam das emendas
dos vereadores, e será direcionado à compra de medicamentos para a unidade de
saúde, inaugurada em 2021, no bairro Jardim Paulista.
Ainda na área da saúde, para equipamentos, materiais
permanentes, serviços, obras e remédios para outras unidades, foram destinados
cerca de R$ 2,2 milhões (o equivalente a 36% do total das emendas). Já as
verbas para construção e reformas de praças, playgrounds, quadras e outras
obras públicas chegam a aproximadamente 1,8 milhão (29,9%).
As emendas Impositivas foram colocadas em prática pela
primeira vez no orçamento do ano passado, a partir da promulgação de uma emenda
à Lei Orgânica Municipal aprovada também nesta legislatura, em 2021. Apesar de
serem de execução obrigatória, parlamentares reclamam que o atual prefeito,
Edivaldo Brischi (PSD), não implementou serviços e obras indicados, até o
momento.
Em Monte Mor, a criação do dispositivo, também previsto nos
orçamentos federal e estadual, ocorreu a partir de um projeto apresentado por
14 parlamentares. Em 2023, houve uma nova adequação, ampliando o percentual de
recursos previstos.
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