Saúde
Hortolândia atua fortemente com mutirões, informativos e ações de controle do mosquito

Dengue mata mais duas pessoas na região e mortes pela doença somam 28

Hortolândia registrou mais dois óbitos nos últimos meses, sendo de um idoso de mais de 80 anos, e de uma mulher entre 65 e 79 anos; de acordo com informações do Governo do Estado de São Paulo, cidade soma sete vítimas fatais da doença

Da Redação | Tribuna Liberal

A dengue fez mais duas vítimas fatais na região, elevando o número total de mortes para 28 em 2024. Os casos mais recentes ocorreram em Hortolândia, onde um idoso de mais de 80 anos faleceu em julho, e uma mulher entre 65 e 79 anos morreu em junho, segundo informações do Painel da Dengue, mantido pelo Governo do Estado.

Hortolândia já registrou sete mortes por dengue este ano. A situação é ainda mais preocupante em Sumaré, o maior município da região, que contabiliza 15 óbitos, tornando-se o epicentro do surto em 2024. Além de Hortolândia e Sumaré, outros municípios como Monte Mor e Nova Odessa também enfrentam uma situação crítica, com três mortes confirmadas em cada cidade. Paulínia, até o momento, não registrou óbitos, mas continua em alerta devido ao aumento de casos.

A região está vivendo uma epidemia de dengue. As autoridades de saúde intensificaram ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, mas o avanço da doença indica a necessidade de uma conscientização maior da população para prevenir novos casos e óbitos. O cenário reforça a urgência de estratégias de combate ao mosquito, como a eliminação de focos de água parada e campanhas educativas. A população deve colaborar, adotando medidas preventivas em suas residências e redobrando os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.

O surto em 2024 tem sido atribuído a diversos fatores, incluindo as condições climáticas favoráveis para a reprodução do mosquito e a dificuldade de controlar os focos de proliferação, principalmente em áreas urbanas densamente povoadas. As temperaturas elevadas e as chuvas intermitentes entre 2023 e 2024 criam um ambiente propício para o Aedes aegypti, que encontra na água parada o local ideal para a reprodução.

Os sistemas de saúde regionais chegaram a ficar sobrecarregados este ano devido ao aumento do número de casos, o que dificultou o atendimento rápido dos pacientes. Unidades de saúde registraram um aumento significativo na procura por atendimento devido aos sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele. Em muitos casos, a demora no diagnóstico e tratamento pode levar a complicações graves e, em situações extremas, ao óbito.

Além disso, campanhas de conscientização e mobilização social foram realizadas. A Prefeitura de Hortolândia, por exemplo, atua fortemente com mutirões, materiais informativos e ações de controle do mosquito.

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