Willian Souza apresenta moção e luta contra projeto de ‘lixão’ na região

• 02/06/2022

Presidente da Câmara pede que Consema reveja a decisão sobre o licenciamento para a Unidade de Recuperação Energética em Nova Odessa e Sumaré

O presidente da Câmara de Sumaré, vereador Willian Souza (PT), apresentou moção de apelo para que o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) reveja a decisão sobre o licenciamento para a Unidade de Recuperação Energética em Nova Odessa e Sumaré.

A moção foi aprovada com 19 votos favoráveis durante a sessão ordinária desta terça-feira (31).

“O projeto de um lixão entre Nova Odessa e Sumaré foi aprovado pelo plenário do Consema por 27 votos contra 4. Agora o suposto empreendimento espera por uma aprovação final que pode ser concedida após discussão entre a Cetesb e os responsáveis pelo projeto. O novo lixão será endereço para destinação dos resíduos gerados nas sete cidades que integram o Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas (Consimares)”, destaca Willian.

Na moção, o presidente lembra que a Câmara já havia se manifestado contra o projeto e precisou acionar a Justiça para impedir a realização de uma audiência pública convocada pelo Consimares, programada para o dia 13 de dezembro de 2021. Naquela ocasião, após ação dos vereadores, a Justiça entendeu que não houve divulgação da audiência pública e determinou o reagendamento em tempo hábil para devida publicidade, conforme pede a legislação.

“A Câmara sequer foi procurada pelos responsáveis do projeto. Esta Casa de Leis quem os chamou para dar explicações sobre o lixão. Após a oitiva, muitas das informações recebidas pelos vereadores foram apuradas, inclusive, junto a integrante do Consema, representante de catadores e responsáveis pelo atual aterro que recebe os resíduos de Sumaré, resultando em mais desconfiança sobre a suposta Unidade de Recuperação de Energia. Com tudo isso, este vereador permanece contrário ao projeto”, diz Willian, na moção.

O vereador diz que ficou surpreso quando soube tardiamente que o referido projeto integraria a ordem do dia do Consema, no último dia 25 de maio. Desta forma, mais uma vez, não houve tempo hábil para que a Câmara de Sumaré pudesse se manifestar sobre o assunto, que os vereadores consideram de suma importância para o município.