Política

Vinholi deixa Desenvolvimento Regional para coordenar candidaturas do PSDB

O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, deixa a pasta nesta quinta-feira (31), para assumir a coordenação da campanha eleitoral dos candidatos do PSDB. Ele ficou à frente da pasta por 1,2 mil dias.
Vinholi comentou sobre as candidaturas do governador João Doria à Presidência, de Rodrigo Garcia, ao governo do Estado, e da meta de dobrar as bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos deputados. Também comentou a indicação do prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, para ser vice na chapa ao governo do Estado.
Ainda fez balanço das ações realizadas no período em que ocupou a pasta estadual. As apostas, segundo Vinholi, são a Nova Divisão Regional do Estado de São Paulo, que está em andamento no Estado, e concessões públicas para gerar empregos no Estado.
Confira a íntegra da entrevista concedida ao Jornal Tribuna Liberal:

Jornal Tribunal Liberal – Secretário, o senhor deixa a pasta em 31 de março para coordenar as campanhas dos candidatos do PSDB nas eleições. Quais as estratégias a ser usadas na Presidência, uma vez que as pesquisas apontam o governador João Doria em quinto lugar nas intenções de voto? E no governo do Estado, quais as chances do Rodrigo Garcia emplacar sua candidatura?
Marco Vinholi
 – Para disputa da presidência, o governador João Doria, ao longo do seu período como governador do Estado de São Paulo, sempre buscou o caminho correto, com grandes resultados em todo o Estado, com investimentos em todo o nosso território, fez as reformas fundamentais, fez as ações corretas durante a pandemia e não tenho a menor dúvida que é a pessoa mais competente, um gestor para recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento. É com essa coerência, com essa verdade, que nós vamos para a campanha.
Rodrigo Garcia é um gestor experimentado, ainda jovem, uma novidade na política majoritária, mas é alguém muito experimentado, muito experiente, que conhece o Estado com a palma da mão e sem dúvida vai se provar um grande gestor, um grande governador do Estado de São Paulo todo esse período e tem toda condição de reeleição.

Quais são as metas do PSDB? Quantos deputados estaduais e federais acredita que serão eleitos?
O PSDB tem como metas pelo menos dobrar as duas bancadas no Estado de São Paulo da Câmara e da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, com presença muito forte de mulheres e jovens buscando seus mandatos.

Os prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) apoiaram a candidatura do prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, como pré-candidato na chapa de Rodrigo Garcia. Existe possibilidade do nome dele ser aprovado? Quem mais está no páreo?
O prefeito Gustavo Reis é um grande quadro. Ele é filiado ao MDB e dentro do MDB eles têm uma discussão interna sobre essa questão. Eu vejo, evidentemente, com muitos bons olhos. O Gustavo é um grande quadro da política e um querido amigo.

O senhor ficou à frente do Desenvolvimento Regional por 1.200 dias. Quais programas que o senhor acredita que mudaram a vida da população?
Nós tivemos aqui 17 programas muito fortes, que destacam o trabalho feito em parceria com os municípios, com investimentos em todas as cidades da região, que tiveram convênio com o desenvolvimento Regional e, agora, um projeto que avança com a governança das Regiões Metropolitanas do Estado assim como a Região Metropolitana de Campinas, incluindo agora a sociedade civil e avançando com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado para a região.

Na Região Metropolitana de Campinas, quantos convênios foram firmados com os municípios e os investimentos previstos para as 20 cidades da região? Até o final do ano, devem chegar novos investimentos na região?
Nós assinamos, somente em 2021, 57 convênios com os municípios da região. Se somar todos os anos de gestão, os valores são superiores a R$ 50 milhões, algo muito impactante para toda a região.

Quais projetos o senhor deixou em andamento para ser colocados em prática em Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa, Paulínia e Monte Mor?
No município de Sumaré, foram cinco convênios, no total de R$ 6,5 milhões, com recapeamento de vias no município, como a Avenida Luiz Frutuoso, a Rua Hélio José dos Santos, Rua Capitão Alberto Mendes Júnior, os bairros Jardim Alvorada, Parque Franceschini, Jardim Luiz Cia, R$ 1 milhão para a Estrada Norma Marçon Biondo, R$ 3, 6 milhões em equipamentos para os bairros Nova Veneza, Vila Santa Terezinha e Jardim Bela Vista. Em Hortolândia, foram cinco convênios também, com R$ 4,5 milhões para recapeamento asfáltico.

Secretário, do que se trata a nova divisão regional do Estado e como isso vai favorecer o crescimento econômico e social dos municípios?
A Nova Divisão Regional do Estado de São Paulo, 40 anos depois de André Franco Montoro fazer o modelo de regionalização, que possibilitou um crescimento mais homogênio, um crescimento do interior do Estado de São Paulo, revisitando e avançando à luz do Estatuto das Metrópoles, com planejamento, participação da sociedade, descentralização de recursos, novos modelos de relação através da tecnologia com os municípios do Estado, tudo isso planejando de maneira estratégica as regiões e isso vai possibilitar ao médio e longo prazo altíssimo crescimento, aproveitando essas potencialidades de cada região.

Apesar do avanço da vacinação contra Covid-19 no Estado, a pandemia ainda não acabou. Quais projetos estão em discussão no governo para o pós-pandemia? Quais setores que devem crescer mais neste período?
Sobre a pandemia, nós estamos atingindo a volta ao normal. Depois do novo normal, sem as máscaras, a volta ao normal. Com isso, São Paulo alavanca o crescimento do país e a equipe tem obtido o melhor resultado ao longo desses últimos anos e nós trabalhamos muito com concessões públicas para gerar um alto índice de emprego para todo o Estado de São Paulo, com as maiores concessões do país sendo feitas aqui.

Quais os maiores desafios que o senhor enfrentou à frente da Secretaria nesse período?
Os maiores desafios que enfrentei foram, ao longo da pandemia, o diálogo com os prefeitos, o cuidado que não faltasse leito nenhum na parte do nosso território e evidentemente essa reconfiguração do Estado de São Paulo através do projeto de regionalização, que é algo extremamente importante e que fica como grande legado do governo Doria.

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