Política
Vereador Clodoaldo, de Hortolândia, levou ideia do projeto ao deputado estadual Rafa Zimbaldi

Vereador Clodoaldo inspira lei que identifica pessoas com doenças raras

Parlamentar de Hortolândia propôs criação de projeto estadual que cria Carteira de Identificação para Pessoas com Doenças Raras; lei foi sancionada pelo governador

Paulo Medina | Tribuna Liberal

O vereador de Hortolândia, Clodoaldo Santos da Silva (MDB), autor da moção de apelo 106/2022 que solicitava a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Doença Rara em todo o Estado, inspirou a criação do Projeto de Lei 254/2022, proposto pelo deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania), na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). O projeto foi aprovado na Alesp e foi recentemente sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), instituindo a carteira de identificação.

Clodoaldo explicou que a iniciativa foi construída em parceria com a ABA (Associação Brasileira Addisoniana). Em seguida, o vereador sugeriu ao deputado Rafa Zimbaldi e à Alesp a criação do projeto de lei, visando melhorar o atendimento e a qualidade de vida das pessoas com doenças raras em São Paulo.  A lei garante atendimento preferencial nas repartições públicas e em estabelecimentos privados para esses moradores, para um acesso mais fácil e aos serviços essenciais.

Clodoaldo destacou a atuação de Rafa Zimbaldi “pela sensibilidade” em relação ao tema e do governador Tarcísio de Freitas por sancionar a lei, “reconhecendo a importância dessa iniciativa para a comunidade”. Além disso, Clodoaldo destacou a colaboração do presidente do Instituto Amor e Carinho de Campinas, Wesley Pacheco, e ressaltou a necessidade contínua de conscientização sobre as doenças raras.

As doenças raras, como definidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Estima-se que 13 milhões de pessoas no Brasil vivam com doenças raras, enfrentando uma ampla gama de sinais e sintomas que variam de pessoa para pessoa. Alarmantemente, cerca de 8 mil tipos de doenças raras podem levar à morte de pelo menos 30% dos pacientes antes dos cinco anos de idade, e 75% dessas condições afetam crianças. A maioria dessas doenças tem origem genética, sendo transmitida dos pais para os filhos.

“A lei 17.802/2023, agora em vigor, representa um passo crucial para fornecer apoio e assistência adequada a essas pessoas e suas famílias. A criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Doença Rara é um marco na busca por uma sociedade mais inclusiva e empática, onde todos têm acesso igualitário aos serviços essenciais, independentemente de suas condições de saúde”, afirmou Clodoaldo.

“A aprovação do nosso projeto de lei é um grande avanço na conscientização da sociedade no acolhimento das pessoas com doenças raras e toda estrutura de saúde, pública e privada. Agradeço o vereador Clodoaldo, de Hortolândia, e o presidente do Instituto Amor e Carinho, Wesley Pacheco, de Campinas, que trouxeram essa ideia para elaborarmos o projeto de lei”, disse Zimbaldi.

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