Política
Uso indevido do jornal contribui apenas para a desinformação, destaca diretor Ney Soares

Projeto gráfico do Tribuna Liberal é usado para disseminar fake news e ataques a Cafu César, em Hortolândia

Departamento jurídico do jornal está tomando as providências necessárias, que incluem o registro de ocorrência junto à Polícia Civil e apresentação de uma queixa-crime à Justiça Eleitoral, conforme orientação do Ministério Público 

Beto Silva | Tribuna Liberal

O jornal Tribuna Liberal teve o seu projeto gráfico usado de forma criminosa por uma campanha política na cidade de Hortolândia com o intuito de disseminar fake news e promover ataques pessoais ao candidato a vice-prefeito, Carlos Augusto César, o Cafu, que encabeça a chapa com o prefeito Zezé Gomes (Republicanos). Em tempos eleitorais, a proliferação de notícias falsas e a manipulação da opinião pública tornam-se mais frequentes, colocando em risco os pilares democráticos e o direito à informação de qualidade.

Como veículo de comunicação comprometido com a verdade, a direção do Tribuna Liberal destaca que repudia qualquer forma de ataque à liberdade de expressão, à ética jornalística e à transparência do processo eleitoral. “A publicação de informações falsas ou ofensivas, seja qual for a finalidade, fere a integridade do debate público e coloca em xeque o direito da população de ser bem informada”, destaca o diretor executivo do jornal, Ney Soares. 

O diretor afirma que o uso indevido do material gráfico do Tribuna Liberal em peças de fake news não apenas compromete a imagem do jornal, como também agrava a desinformação. “Por orientação do Ministério Público Eleitoral do Estado de São Paulo, registramos boletim de ocorrência e formalizamos uma notícia-crime ao órgão eleitoral para apurar a autoria e responsabilizar o autor da falsificação”, afirma Soares. 

Segundo ele, o departamento jurídico do jornal já está tomando as providências necessárias, que incluem o registro de ocorrência junto à Polícia Civil e a apresentação de uma queixa-crime à Justiça Eleitoral. “A indicação de elementos de prova da autoria será fundamental para o início das investigações e para que os responsáveis sejam identificados e punidos”, completa o diretor. 

O candidato Cafu, disse que também buscou a polícia e a Justiça Eleitoral para denunciar o crime. “Eu me sinto indignado com o que vem acontecendo, com tanta mentira e tanto fake news, por isso registrei 98 boletins de ocorrência e hoje (ontem) entramos com ação no MP (Ministério Público) e na Justiça na questão criminal, essas pessoas responderão criminalmente por disseminar fake news, pois isso é crime”, afirmou. 

Cafu acrescenta que as pessoas que compartilharam o material em suas redes sociais também incorrem no crime. “Todos que enviarem, por meio de WhatsApp e/ou compartilharam nas redes sociais abriremos boletim de ocorrência e ingressaremos com ação criminal”, destaca. 

O Tribuna Liberal reitera seu compromisso com a defesa da democracia, da liberdade de expressão e da pluralidade de ideias. Contudo, esses valores não podem ser confundidos com a disseminação de desinformação e ataques pessoais. “Nossa missão é informar com responsabilidade, de maneira imparcial e comprometida com a verdade”, reforça Soares.

A propagação de fake news durante as eleições não apenas compromete a integridade do processo eleitoral, mas também fere o direito dos cidadãos de serem bem informados e de participarem de um debate público saudável e ético. O jornal reafirma seu compromisso em agir com firmeza contra qualquer tentativa de uso indevido de seu nome e projeto gráfico para prejudicar a verdade e o livre debate. 

A equipe jurídica do Tribuna Liberal continua monitorando o caso e tomará todas as medidas legais cabíveis para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados e que a ética no jornalismo prevaleça.

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