Projeto de Leitinho prevê drenagem contra enchentes e infraestrutura verde
Chefe do Executivo protocolou plano de saneamento básico e busca soluções de drenagem urbana e manejo de águas pluviais para reduzir alagamentos; financiamento poderá ser feito com recursos municipais, do Estado, da União e PPPs
Paulo Medina | Tribuna Liberal
O prefeito de Nova Odessa, Cláudio Schooder, o Leitinho (PSD), apresentou um Projeto de Lei (PL) que institui o Plano Municipal de Saneamento Básico. O PL abrange iniciativas para melhoria de serviços relacionados a água e esgoto e também soluções de drenagem contra enchentes e a implementação de infraestrutura verde na cidade. A proposta, que está em tramitação na Câmara Municipal e irá para votação futura, tem como principais objetivos a gestão eficiente do saneamento, a universalização dos serviços, o manejo ambientalmente adequado das águas pluviais e a ampliação da coleta seletiva e reciclagem.
Para isso, o Plano Municipal de Saneamento Básico
apresentado pelo Executivo propõe metas como garantir a distribuição de água
potável para 100% da população urbana e ampliar a cobertura da coleta seletiva.
Entre as medidas para prevenção de enchentes, o projeto prevê a implementação
de soluções de drenagem urbana e o manejo de águas pluviais, priorizando a
redução de alagamentos e a infraestrutura verde, como, por exemplo, técnicas de
jardins de chuva, pavimentos permeáveis e práticas que incentivem a infiltração
de águas pluviais.
O plano também incentiva a educação ambiental e a
participação comunitária na gestão de resíduos. O financiamento das ações
previstas no projeto será feito com recursos municipais, estaduais e federais,
além de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e taxas de manejo de resíduos
sólidos.
“O Plano Municipal de Saneamento Básico constitui um
instrumento de planejamento estratégico que visa à universalização dos serviços
de saneamento básico, abrangendo áreas como: abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas
pluviais urbanas. O documento foi elaborado com base em diagnósticos técnicos,
garantindo ampla participação social por meio de audiências públicas e
consultas populares, inclusive com o acompanhamento do grupo de Atuação
Especial de Defesa do Meio Ambiente, do Ministério Público. A instituição do
Plano é uma exigência legal para que o município possa acessar recursos
federais destinados ao saneamento básico”, afirma Leitinho na proposta.
O chefe do Executivo comentou também que o plano “reflete os
anseios da população e as metas traçadas pelo Executivo para a melhoria das
condições de vida, saúde pública e preservação ambiental”.
EMENDAS IMPOSITIVAS
Além do plano municipal, a prefeitura também protocolou um
projeto que diminui as emendas impositivas destinadas aos vereadores de 2% para
0,45% do orçamento. O Executivo justificou a medida como um ajuste necessário
por causa da realidade financeira do município, ressaltando que o índice atual
pode ser considerado inconstitucional pelo Judiciário dadas as circunstâncias.
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