Paulínia tem maior teto de gastos da região e candidatos a prefeito podem desembolsar até R$ 4,3 mi
Os nove candidatos que disputam o Executivo paulinense
registraram limite de gastos mais caro entre as cidades da área de abrangência;
Paulínia se consolida como um dos palcos eleitorais mais disputados e financeiramente
robustos da região
Da Redação | Tribuna Liberal
A corrida pela Prefeitura de Paulínia neste ano tem nove
candidatos confirmados para disputar o cargo de prefeito e vice-prefeito. O
município se destaca na região com o maior limite de gastos permitido para as
campanhas, atingindo o valor de até R$ 4,3 milhões por candidato, de acordo com
autorização da Justiça Eleitoral. Esse teto de gastos torna Paulínia o
município com o cenário mais caro na disputa eleitoral na região, em comparação
com cidades vizinhas como Nova Odessa, Sumaré, Monte Mor e Hortolândia.
Em comparação com os R$ 4,3 milhões permitidos em Paulínia,
outras cidades da região têm limites significativamente menores. Nova Odessa,
por exemplo, estabeleceu um teto de R$ 338.650,99 para os gastos com a campanha
de prefeito. Em Sumaré, o limite é de R$ 1.942.626,25 para o primeiro turno,
com um adicional de R$ 777.050,50 para um eventual segundo turno.
Monte Mor, por sua vez, estipulou um limite de R$ 159.850,76
para o primeiro turno, enquanto Hortolândia permite gastos de até R$
1.008.284,68 no primeiro turno das eleições municipais.
Com o maior valor de limite de gastos, Paulínia se consolida
como um dos palcos eleitorais mais disputados e financeiramente robustos da
região. O montante disponível para os candidatos reflete a importância
econômica do município e a complexidade da corrida eleitoral na cidade. Com
candidatos de diferentes coligações e perfis, a campanha deve ser marcada por
investimentos consideráveis em publicidade, mobilização de eleitores e eventos
de campanha.
A expectativa é que os próximos dias sejam intensos, com os
candidatos buscando convencer os eleitores em meio a um cenário de fortes
alianças e grande visibilidade eleitoral. Paulínia, com seu papel estratégico
na região, estará no centro das atenções políticas até o dia das eleições.
A disputa em Paulínia se consolidou no início de agosto após
diversas convenções partidárias que oficializaram os candidatos. Um dos últimos
eventos foi a convenção da Federação Cidadania-PSDB, que confirmou a candidatura
do atual deputado estadual Dirceu Dalben (Cidadania) ao cargo de prefeito, com
o empresário Júlio Brustolin como candidato a vice. A aliança inclui partidos
como PSD, AGIR, PDT, Progressistas e PRD, formando uma coligação robusta para
as eleições.
O ex-vereador Jurandir Bonomi (Novo) também foi anunciado
como candidato ao Executivo, tendo Silvia Rego como sua candidata a
vice-prefeita. O PSB confirmou Priscila Bittar como candidata a prefeita, com
Márcio Góes compondo a chapa como vice. O PMB anunciou Edson Marcos de
Carvalho, conhecido como Marquinhos, como seu candidato a prefeito, com Kielson
Prado como candidato a vice. Outra federação, composta por PT, PCdoB e PV,
apresentou o advogado Lafaiete Biet (PT) como candidato a prefeito, acompanhado
de Cláudia como vice.
O partido Solidariedade lançou a candidatura do empresário
Tuta Bosco à prefeitura, com Lucila Pavan como vice. Por outro lado, a
coligação formada por Avante, PRTB e Rede Sustentabilidade confirmou o
ex-prefeito Edson Moura como candidato ao Executivo, com sua esposa, Nani
Moura, como candidata a vice-prefeita.
O atual prefeito Du Cazellato (PL), que não pode disputar
outra reeleição, indicou Danilo Barros (PL) como seu candidato à sucessão. A
chapa é completada pelo presidente do Legislativo, Edilsinho Rodrigues
(Podemos), como vice. Outra chapa confirmada foi a do União Brasil, que lançou
Robert Paiva como candidato a prefeito, com Carina Mendes como candidata a
vice.
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