Partidos impulsionam doações e candidatos a prefeito de Paulínia investem em material impresso
Os nove candidatos a prefeito já arrecadaram mais de R$ 7,3
milhões em doações; maior parte dos recursos foi repassada por partidos
políticos; pessoas físicas doaram menores valores
Da Redação | Tribuna Liberal
A corrida eleitoral para a Prefeitura de Paulínia está
movimentada, e os números de arrecadação e gastos dos candidatos só aumentam,
revelando uma estratégia clara: a predominância dos investimentos em materiais
impressos, impulsionados pelas doações partidárias. O uso de publicidade
física, como panfletos, segue sendo a escolha principal dos concorrentes, com
destaque para alguns que dedicam grande parte dos recursos a essa estratégia de
comunicação. O valor total doado aos nove candidatos a prefeito de Paulínia até
o momento é de R$ 7,312 milhões.
O candidato do prefeito Du Cazellato (PL), Danilo Barros
(PL) recebeu um total de R$ 1,812milhão, Barros direcionou 75,96% dos seus
gastos, o equivalente a R$ 31,6 mil à publicidade impressa, enquanto 24,04%
foram investidos no impulsionamento de conteúdo digital. A aposta em uma
presença física mais marcante parece ser a prioridade.
Já o candidato Dirceu Dalben, do partido Cidadania, também
seguiu essa tendência. Com uma arrecadação de R$ 490 mil, Dalben destinou
75,69% (R$ 267.605,00) do total para materiais impressos. Sua presença digital
equivale a 1,41% (R$ 5 mil) para impulsionamento online.
O candidato do Partido Novo, Bonomi, que arrecadou R$ 17,187
mil, optou por equilibrar sua estratégia. Segundo a Justiça Eleitoral, 51,85%
(R$ 969) de seu montante foram gastos em materiais impressos, enquanto 48,15%
(R$ 900,00) foram destinados ao impulsionamento digital, refletindo uma
abordagem mais híbrida.
Candidatos como Tuta Bosco, do Solidariedade, também investiram em publicidade física, com 13,65% de seus gastos voltados para adesivos e 3,97% para materiais impressos, somando um total de R$ 28,443 mil nesse segmento. Outros candidatos, como Edson Moura, do Avante, que tem a maior arrecadação, de R$ 4,3 milhões, e Priscilla Bittar, do PSB, com R$ 110,5 mil, ainda não registraram nenhum gasto, assim como Dr. Marquinhos, do PMB, e Dr. Lafaiete, do PT.
A ênfase nos materiais impressos reflete a importância dada
pelos candidatos à presença física em bairros e ruas de Paulínia, onde o
contato direto com os eleitores ainda é avaliado como significativo na
campanha. Ao mesmo tempo, o investimento no digital cresce, mas não supera a força
da publicidade tradicional nas eleições municipais até esse momento da campanha
eleitoral.
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