Oseias Jorge planeja tirar Câmara de Nova Odessa do aluguel e construir prédio
‘A gente sairia de uma dívida com aluguel de quase R$ 500 mil por ano’, disse o presidente do Legislativo; Oseias assume o comando da Casa com sete dos nove vereadores na base do prefeito e projeta ‘governo de mais diálogo’
Paulo Medina | Tribuna Liberal
O presidente da Câmara de Nova Odessa, vereador Oseias Jorge
(PSD), expôs planos para o Legislativo municipal, incluindo a construção de uma
sede própria que poderia chegar à casa dos R$ 5 milhões. Com o primeiro passo
da construção do prédio próprio concluído, o presidente da Casa vê com bons
olhos uma votação para ampliação do número de vereadores para próximas
legislaturas, de nove para até 15 parlamentares.
Atualmente, o Legislativo funciona em um prédio alugado,
cuja locação custa R$ 480 mil anuais aos cofres públicos. Para Oseias, a
construção de uma sede própria é uma solução para reduzir gastos a longo prazo,
mas também para oferecer uma estrutura mais adequada às atividades
legislativas, podendo ainda ampliar a quantidade de cadeiras.
“A gente sairia de uma dívida com aluguel de quase R$ 500
mil por ano e vai ter como fazer esse projeto de construção de uma sede, com
estudo de impacto. Haverá economia”, disse Oseias ao Tribuna Liberal.
Oseias foi o parlamentar mais votado nas eleições de 2024,
com 1.272 votos, e eleito presidente da Câmara até 31 de dezembro de 2026, com
o apoio do prefeito Claudio Schooder, o Leitinho (PSD), com quem garante uma
relação de parceria política e administrativa durante o mandato como chefe do
Legislativo.
O vereador também enfatizou que a ampliação de cadeiras no Legislativo deve ser conduzida de maneira responsável, garantindo que as mudanças beneficiem a cidade, como na época do tio, o ex-vereador e ex-presidente da Casa, Áureo Nascimento Leite. A discussão sobre a construção da sede própria pode ganhar força nos próximos meses. Oseias já sinalizou que buscará formas de viabilizar o projeto, em parceria com o Executivo.
Na atual legislatura, o prefeito deve ter sete dos nove
vereadores na base aliada, uma vez que a grande maioria foi eleita na coligação
do chefe do Executivo. Com isso, a relação com a Casa de Leis deve ser mais
amena do que em anos anteriores, quando o Legislativo foi chefiado por
lideranças de oposição ao prefeito e os vereadores opositores eram em maior
número.
“Vejo que será um governo mais confortável e de mais
diálogo, hoje mesmo estive com o prefeito perguntado como poderia ajudar e ser
parceiro”, afirmou Oseias.
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