Em Hortolândia, ministra das Mulheres prega participação de municípios contra violência
Cida Gonçalves destacou a postura do prefeito Zezé Gomes de
garantir condições para o enfrentamento e cuidado à vítima de violência
doméstica
Da Redação | Tribuna Liberal
Ampliar a rede de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica nos municípios brasileiros. Esse é o grande desafio da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Ela esteve em Hortolândia na última sexta-feira, (26), participando da inauguração do novo CRAM - Centro de Referência e Atendimento à Mulher.
Ao ser recebida pelo prefeito Zezé Gomes, pela primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Maria dos Anjos, e pelo secretário de Governo, Cafu César, a ministra destacou a atuação da Prefeitura de Hortolândia nas ações de promoção e enfrentamento à violência doméstica. Cida comentou que o grande desafio do Governo Federal é expandir e sensibilizar as administrações municipais sobre a gravidade do tema e da importância de se realizar ações que venham proteger as mulheres.
“Fico feliz de estar em Hortolândia e poder ver o trabalho fantástico que é realizado pela Prefeitura. Se todos os prefeitos tivessem a postura do prefeito Zezé Gomes, sem dúvida, teríamos uma condição mais favorável em todo o País. A participação dos municípios é fundamental para que essa rede de proteção seja efetiva”, destacou Cida Rodrigues.
O prefeito Zezé Gomes comemorou a vinda de mais um ministro em Hortolândia. A primeira visita ocorreu em dezembro no lançamento do programa de Eficientização Energética, com a presença do Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ao lado da ministra das Mulheres, Zezé Gomes afirmou que a Prefeitura vem atuando nas mais diversas frentes de proteção por meio do Departamento de Direitos Humanos e que no fim do ano passado foi criado o Departamento da Mulher, garantindo maior autonomia nos trabalhos de promoção e proteção da mulher.
Cida Gonçalves: “Se todos os prefeitos tivessem a postura do
prefeito Zezé Gomes, sem dúvida, teríamos uma condição mais favorável em todo o
País”
“Hortolândia possui um histórico importante no desenvolvimento de políticas públicas envolvendo as mulheres, idosos, deficientes, afrodescendentes, entre outros. No caso específico da mulher, o CRAM já era realidade em nossa cidade desde 2017 e nesse ano entregamos um espaço que foi ampliado e totalmente reformado. No novo CRAM as mulheres vítimas de violência terão um atendimento personalizado, com acolhimento para ela e seus filhos, enfim, aqui todas serão recebidas e tratadas com o devido respeito que merecem”, comentou o prefeito hortolandense.
O CRAM de Hortolândia possui cinco tipos de serviços e atende cerca de 75 mulheres da cidade por mês. No ano de 2023, foram expedidas 670 medidas protetivas por meio de atendimentos no local. “O Centro de Referência é um serviço fundamental para tirar a mulher do ciclo de violência, para ser acolhida, receber informações, realizar denúncia, e sem precisar se separar dos seus filhos. Tenho dito que precisamos atuar contra a raiz do problema da violência contra a mulher, que é a misoginia, o ódio contra as mulheres. Precisamos de muita educação e informação para realizar uma mudança cultural na sociedade e a participação dos municípios é fundamental”, completou a ministra.
CASA DA MULHER BRASILEIRA
Durante o encontro com a ministra, o prefeito Zezé Gomes pleiteou a instalação do programa “Casa da Mulher Brasileira”, que segundo ele, seria uma inovação no atendimento humanizado às mulheres. O programa Integra no mesmo espaço serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes.
A Casa, um dos eixos do programa Mulher, Viver sem Violência, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, facilita o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento da violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica. É um passo definitivo do Estado para o reconhecimento do direito de as mulheres viverem sem violência. “Sem dúvida seria um reforço importante no trabalho já realizado em nossa cidade. Conversei com a ministra e estamos na expectativa de poder contar com a Casa da Mulher Brasileira em Hortolândia”, finalizou o prefeito.
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