Política
Campanha realizada pelos cinco candidatos tem sido marcada por abordagens estratégicas semelhantes

Com previsão de segundo turno em Sumaré, candidatos apostam no apoio da militância para vencer as eleições

Cerca de 203 mil eleitores sumareenses fazem a escolha neste domingo entre Eder Dalben (Cidadania), Henrique do Paraíso (Republicanos), Willian Souza (PT), Toninho Mineiro (Mobiliza) e Ana Cleia (Rede Sustentabilidade)

Da Redação | Tribuna Liberal

No centro de uma disputa eleitoral que se mostra apertada, os mais de 203 mil eleitores de Sumaré decidirão o futuro da cidade neste domingo (6). Com cinco candidatos na corrida pela prefeitura, a expectativa é de uma eleição que pode culminar em um inédito segundo turno. A campanha tem sido marcada por abordagens estratégicas semelhantes: os candidatos estão investindo em militância e gastos com pessoal, de acordo com dados da Justiça Eleitoral.

O candidato do atual prefeito Luiz Dalben (PSD) e do deputado estadual Dirceu Dalben (Cidadania), Eder Dalben, do Cidadania, é o nome que mais investe em gastos com pessoal. Sua campanha direcionou 33,67% dos recursos totais, o equivalente a R$ 317,085 mil, em 165 lançamentos, para despesas ligadas à equipe de campanha.

Esse investimento em pessoal indica uma forte aposta em mobilizar uma estrutura robusta para garantir a eficácia da operação eleitoral. Essa estratégia visa manter o ritmo e o alcance da campanha, especialmente nas últimas horas antes da votação.

Henrique do Paraíso, do Republicanos, destinou 19,32% de suas despesas de campanha, somando R$ 150,115 mil, para publicidade em materiais impressos, realizando 295 lançamentos. Esse alto volume de impressos aponta para uma intenção de impactar fisicamente os eleitores, apostando em panfletos, cartazes e outros materiais visuais distribuídos pela cidade.

Ao focar em publicidade impressa, Henrique do Paraíso busca alcançar um público que ainda valoriza o contato com propostas físicas, além de reforçar sua presença em regiões da cidade onde o acesso digital é mais limitado. O volume de lançamentos indica uma tentativa de aumentar sua imagem diante do eleitorado.

O candidato do Partido dos Trabalhadores, Willian Souza, tem uma abordagem equilibrada em sua campanha, com 27,32% de seus recursos, totalizando R$ 206,410 mil, sendo direcionados a despesas com pessoal. Realizando 117 lançamentos, Souza investe em uma equipe visando garantir a visibilidade de sua campanha. Apostando no engajamento da base petista e na mobilização de apoiadores, Willian Souza busca um contato mais próximo com os eleitores, principalmente em comunidades onde o partido historicamente tem força.

Toninho Mineiro, candidato pelo partido Mobiliza, investe mais da metade de seus recursos em atividades de militância e mobilização de rua. Com 51,46% dos gastos de campanha, somando R$ 42,368 mil em 30 lançamentos, Mineiro aposta na força do contato direto e no convencimento corpo a corpo. Essa estratégia de mobilização de rua é uma das mais tradicionais na política, e, em um cenário com muitos candidatos, pode ser importante para conseguir apoio entre os indecisos.

Ana Cléia, da Rede Sustentabilidade, segue uma estratégia semelhante à de Henrique do Paraíso. Ela direcionou 52,29% de suas despesas, cerca de R$ 52,538 mil, para a publicidade por materiais impressos. Este número sugere que sua campanha concentrou a criação de lotes de material impresso.

SEGUNDO TURNO  

Com cinco candidatos disputando o cargo de prefeito, as eleições de 2024 em Sumaré podem resultar em um segundo turno inédito na cidade. As abordagens e aportes por militância demonstram que a batalha pelo voto é acirrada.

Deixe um comentário