Candidatos a vereador de Sumaré podem ‘injetar’ até R$ 47 mi na economia no 1º turno das eleições
Cidade está entre os municípios da RMC (Região Metropolitana
de Campinas) com maior valor autorizado que pode ser gasto por concorrente ao
Legislativo na campanha; são mais de R$ 116 mil que podem gerar contratações
diversas
Da Redação | Tribuna Liberal
A corrida eleitoral para as 21 vagas na Câmara Municipal de
Sumaré em 2024 não deve somente mobilizar o cenário político local, mas aquecer
a economia da cidade. Com 404 candidatos disputando as cadeiras no Legislativo,
os 404 postulantes a uma cadeira na Câmara podem gastar, juntos, até R$ 47
milhões, injetando os valores na economia local e regional com custos de
campanha.
De acordo com as regras eleitorais, cada candidato a
vereador em Sumaré pode gastar até R$ 116.449,39 durante a campanha. Esse
limite é um dos mais elevados entre as cidades da região de Campinas,
destacando o impacto potencial que essa movimentação financeira pode gerar em
setores como publicidade, impressão gráfica, serviços de marketing, produção
audiovisual, aluguel de espaços e contratação de equipes de rua e apoio.
O valor permitido para cada candidato em Sumaré é
substancial e representa uma oportunidade significativa de estímulo econômico
em diversas áreas. Se todos os candidatos atingirem o teto de gastos permitido,
o montante de R$ 47 milhões poderá circular pela cidade, beneficiando
prestadores de serviços e profissionais autônomos que tradicionalmente são
contratados em períodos eleitorais, gerando uma gama de empregos temporários.
Entre os setores que mais se beneficiam com os gastos de
campanha estão os de publicidade, marketing digital, locação de equipamentos e
veículos, além da impressão de materiais gráficos como santinhos, cartazes e
banners. Em Sumaré, profissionais dos mais variados segmentos se preparam para
atender à demanda dos candidatos, que buscam estratégias eficazes para alcançar
o eleitorado.
Contratação de equipes de filmagem, fotografia, edição de
vídeos e produção de jingles eleitorais são gastos comuns durante as campanhas,
com grande parte desses serviços sendo oferecidos por negócios locais ou
regionais.
O valor de R$ 116.449,39, autorizado por candidato em Sumaré, supera o de cidades vizinhas, que possuem limites de gastos mais modestos. Este é um reflexo do tamanho do eleitorado no município, que é o segundo maior da RMC (Região Metropolitana de Campinas), com pouco mais de 203 mil eleitores, havendo chance real de segundo turno entre candidatos a prefeito.
O município apresenta um cenário competitivo para as
eleições. A alta quantidade de candidatos e o elevado teto de gastos demonstram
a relevância da disputa eleitoral local. Segundo analistas políticos da região,
o gasto eleitoral gera uma movimentação momentânea, mas seu efeito se dissipa
após as eleições. No entanto, se os recursos forem bem distribuídos, eles podem
criar uma cadeia de valor que se estende além do período eleitoral.
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