Política
Hortolândia concentra hoje cinco candidatos a prefeito na ‘última eleição comum’

Candidatos a prefeito de Hortolândia devem vivenciar última eleição com primeiro turno

Cidade já tem mais de 160,5 mil eleitores aptos a votar e ganhou 40 mil novos votantes nos últimos quatro anos; em 2028, município já pode ter um inédito segundo turno na eleição para prefeito

Da Redação | Tribuna Liberal

Hortolândia está prestes a viver sua última eleição municipal com apenas um turno. Com mais de 160,5 mil eleitores registrados, a cidade tem experimentado um rápido crescimento populacional, e as projeções indicam que, até 2028, Hortolândia poderá ter um inédito segundo turno em uma eleição para prefeito.

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nos últimos quatro anos, Hortolândia ganhou mais de 40 mil novos eleitores. Mantendo esse ritmo de crescimento, a cidade ultrapassará a marca dos 200 mil eleitores nas próximas eleições municipais, tornando-se apta a realizar o segundo turno, o que já é uma realidade na cidade vizinha de Sumaré, que possui uma dinâmica eleitoral mais complexa devido à possibilidade de uma disputa em dois turnos e totaliza 203 mil eleitores.

O segundo turno muda a dinâmica de uma eleição municipal. A campanha eleitoral tende a ser mais longa, com os dois candidatos mais votados precisando reconquistar e mobilizar seus eleitores em uma nova rodada de votação.

A presença do segundo turno também pode incentivar alianças estratégicas e coligações de última hora, já que candidatos derrotados no primeiro turno podem influenciar a decisão final de seus apoiadores. Nesta eleição de 2024, os candidatos à Prefeitura de Hortolândia são Aline Nunes (DC), Dr. George (PL), Eliane Garcia (Federação PSOL REDE - PSOL/REDE), Meira (União Brasil) e Zezé Gomes (Republicanos), que concorre à reeleição.

A possibilidade de um segundo turno em 2028 deve trazer mudanças significativas para o cenário político de Hortolândia. No atual sistema de primeiro turno, um candidato pode vencer com maioria simples, ou seja, com apenas um voto a mais que os demais. Já com a inclusão do segundo turno, a cidade exigirá que o prefeito eleito obtenha a maioria absoluta dos votos válidos, o que pode levar a uma disputa mais intensa e detalhada sobre as propostas e visões de cada candidato.

Além disso, a introdução de um segundo turno pode modificar o comportamento dos eleitores e a estratégia das campanhas. Os candidatos precisarão trabalhar não apenas para garantir um bom desempenho no primeiro turno, mas também para manter ou ampliar sua base de apoio em um eventual segundo turno.

A eleição atual de Hortolândia indica, segundo projeção do TSE, o fim de uma era política mais simples, sinalizando a transição para um cenário eleitoral mais complexo e competitivo nos próximos anos.


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