Brischi decreta 11 dias de folga para servidores municipais entre novembro e dezembro
Prefeito de Monte Mor publicou decreto prevendo feriados e
pontos facultativos nos meses finais de 2024; chefe do Executivo já mandou
reduzir até gastos com telefone, água e energia
Da Redação | Tribuna Liberal
O prefeito de Monte Mor, Edivaldo Brischi (PSD), decretou um
total de 11 dias de folga para os servidores públicos municipais entre novembro e dezembro, meses que marcam a
última etapa do seu único mandato. O decreto estabelece um calendário de
feriados e pontos facultativos que proporcionará aos servidores um longo
período de descanso ao final do ano.
As datas incluem feriados nacionais e estaduais, como a
Proclamação da República, em 15 de novembro (sexta-feira), e o Dia da
Consciência Negra, feriado estadual em 20 de novembro (quarta-feira). Além
desses, o Natal, no dia 25 de dezembro (quarta-feira), também é contemplado,
seguido de um ponto facultativo que se estenderá de 23 a 31 de dezembro,
proporcionando uma folga prolongada para os servidores municipais até a virada
do ano.
O decreto, porém, exige que os servidores compensem as horas
não trabalhadas. A compensação deverá ocorrer a partir do primeiro dia útil
após o ponto facultativo, a fim de garantir que o serviço público mantenha o
equilíbrio na jornada de trabalho. O documento ainda revoga o decreto anterior,
de número 6322, publicado em 26 de junho de 2024, que tratava de normas
semelhantes, instituindo assim um novo calendário para o restante do ano.
Com essa medida, a administração municipal visa proporcionar
aos servidores públicos um período estendido de descanso, enquanto mantém o
funcionamento dos serviços essenciais.
Após sua derrota nas eleições municipais, Brischi decretou
recentemente o contingenciamento de despesas da Prefeitura de Monte Mor,
fixando um corte de até 15% nos saldos orçamentários com recursos próprios,
evidenciando a crise financeira enfrentada pelo município. O decreto justifica
a necessidade de contenção de despesas pela queda na arrecadação municipal,
atribuída à redução dos repasses dos governos estadual e federal.
O plano de contingenciamento também inclui diretrizes para a
redução de custos, como a revisão de contratos, a suspensão de locações de
novos imóveis e a vedação de novos contratos de estágio. Novos projetos que
acarretam aumento de despesas estão suspensos. Brischi implantou ainda medidas
como racionalização do consumo de água, energia elétrica, telefonia (fixa e
móvel) e correios, e também exonerou 40 comissionados logo depois de perder a
reeleição.
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