Polícia
César Moranza Jr. é suspeito de cometer crime; Aristides Moranza Neto teria ajudado ocultar corpos

Suspeito de matar mãe e filho diz que disparos aconteceram durante briga e foram acidentais

César disse que o primeiro disparo acidental ocorreu durante luta corporal com Maurício, que teria lhe apontado uma arma; disparo atingiu o rosto de Fernanda e o segundo o queixo do jovem

Paulo Medina | Tribuna Liberal

A Polícia Civil do 2º DP (Distrito Policial) de Hortolândia, área do Jardim Amanda, ouviu nesta semana César Francisco Moranza Júnior, de 53 anos, em um novo depoimento sobre o assassinato de mãe e filho. César afirmou que os disparos contra a ex-namorada Fernanda Silva Bim, de 44 anos, e o filho dela, Maurício Silva, de 24, ocorreram acidentalmente e em meio a uma briga.

César contou durante seu interrogatório que Fernanda teria o procurado e disse para que ele devolvesse R$ 70 mil de uma dívida que ele tinha com o filho dela, Maurício. Ainda relatou que foi até a casa de Fernanda, no Jardim Amanda, para conversar com Maurício.

César falou que após uma discussão, Maurício lhe apontou uma arma e houve luta corporal e aconteceu um disparo acidental que atingiu o rosto de Fernanda. Eles continuaram lutando e um segundo disparo acidental teria acertado o queixo de Maurício. Cesar alegou que ficou nervoso e saiu sem prestar socorro às vítimas.

Depois ele foi até uma loja de materiais de construção, onde comprou lonas e sacos de lixo, e voltou na casa, enrolou os dois corpos e depois jogou a arma em um rio. Ele se dirigiu até a casa da mãe de Fernanda para confessar o crime, onde chegou a tomar café com ela, no entanto, não teve coragem de contar sobre o ocorrido.

 Corpos de Fernanda e Maurício foram encontrados em canavial em Santa Bárbara d’Oeste

O primo de César, Aristides Moranza Neto, de 39 anos, que também foi preso, contou que não participou dos assassinatos e “apenas” ajudou a ocultar os corpos das vítimas. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu no dia 3 de outubro, e a motivação do assassinato de Fernanda e do filho dela seria a cobrança da dívida.

Durante as investigações, a polícia localizou os corpos de Fernanda e Maurício em um canavial próximo da Usina de Cillo, em Santa Bárbara d’Oeste. O inquérito sobre as mortes foi prorrogado por mais 30 dias e César e Aristides seguem presos à disposição da justiça.

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