Polícia Civil fecha o cerco para tentar localizar jovem de Sumaré desaparecida
Investigação tem apoio da DIG de Americana e 62º Distrito
Policial de São Paulo; Aila saiu de casa no dia 29 de abril e não retornou
A família de Aila Bruna Rossique de Carvalho, de 24 anos, está à procura de informações que levem ao paradeiro da jovem, que foi vista pela última vez em 29 de abril. Ela saiu de casa, na Vila Operária, em Sumaré, e não retornou mais.
A Polícia Civil está investigando o paradeiro da jovem com o apoio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana e do 62º Distrito Policial. Segundo o delegado Marcelo Moreschi Ribeiro, que coordena a operação, a polícia apura a informação de que Aila saiu de ônibus com destino a São Paulo para se encontrar com alguém e não deu mais notícias.
A mãe de Aila está desesperada por informações que levem à localização de sua filha. “Não sabemos ao certo o que aconteceu, só sabemos que ela saiu de casa e não retornou mais. Já pedimos no banco a quebra do sigilo para saber se ela usou o cartão, mas os funcionários nos informaram que poderiam nos fornecer somente por autorização judicial. Já temos um advogado que está nos auxiliando, mas por enquanto não temos nada de concreto”, desabafou a mãe da jovem, que preferiu se manter no anonimato.
“Meu coração está despedaçado. Acho que alguém está mantendo-a contra a sua vontade em algum lugar, pois nunca mais conseguimos falar com ela com o celular, pois está sempre desligado”, relatou.
O delegado disse que a Polícia Civil está se empenhando para descobrir o paradeiro da jovem. “Já apuramos uma denúncia de que ela foi vista em Indaiatuba. Nossos policiais foram até lá e confirmaram que não procedia. Assim como também já estiveram na Rodoviária de Campinas, mas não foi confirmado”, comentou Moreschi.
A polícia está apurando todas as linhas de investigação. “Já oficiamos a empresa de transporte de aplicativo para nos informar se a jovem usou o meio de transporte para algum lugar, mas ainda não tivemos resposta. Não podemos informar outros detalhes sobre o andamento das investigações para não comprometermos a apuração”, completou o delegado.
GOLPES
A tia de Aila desabafou que mesmo diante dessa incerteza da localização da sobrinha, algumas pessoas mal intencionadas têm ligado para o celular da família exigindo quantias em dinheiro, pois afirmam que estão com ela. “Isso causa um grande desespero para todos nós. Mas a polícia está acompanhando o caso e esperamos que ela seja encontrada o mais rápido possível”, relatou.
SERVIÇO
Quem tiver alguma informação sobre a localização de Aila pode entrar em contato pelos telefones (19) 99150-6873, (19) 97418-2341 ou (19) 3873-1630 (Plantão da Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 153 (Guarda Municipal) ou 181 (Disque Denúncia).
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