Polícia
Polícia Civil apura se Marilza Machado de Oliveira, de 53 anos, sofreu feminicídio

Mulher achada morta no Quilombo, em Sumaré, é identificada pela família

Dona de casa Marilza Machado de Oliveira, de 53 anos, do Jardim Minesota, estava desaparecida desde o dia 8 e foi localizada presa a galhos de árvores e parcialmente submersa, com mãos amarradas; ainda não há suspeitos do crime

Cézar Oliveira | Tribuna Liberal

A família reconheceu o corpo da mulher encontrada no Ribeirão Quilombo, em Sumaré, no último dia 12, com sinais de tortura. A vítima é a dona de casa Marilza Machado de Oliveira, de 53 anos. Desde o dia 8 deste mês, ela estava desaparecida. A vítima morava no Jardim Minesota, em Sumaré.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Marilza foi encontrada por um morador que disse que o corpo estava às margens do Ribeirão Quilombo. O rio passa aos fundos da casa da testemunha do caso. A vítima estava presa aos galhos de árvores e parcialmente submersa, com as mãos amarradas para trás e cabelos raspados. O corpo foi retirado do local pela equipe do Corpo de Bombeiros.

Devido ao estado avançado de decomposição não foi possível fazer a identificação imediata da mulher. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Americana para exames necroscópico e de DNA para confirmar a identidade.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo filho da vítima, a mãe bebia álcool e vivia com o companheiro atual há dez anos. No entanto, mantinha uma boa relação com a família e foi a primeira vez que passou alguns dias longe de casa.

Nesta terça-feira (18), familiares estiveram no 3° DP (Distrito Policial) e concluíram o reconhecimento do corpo, com o resultado das impressões digitais de Marilza. As causas da morte são investigadas pela Polícia Civil.

Ainda não há informações sobre como teria ocorrido a morte da vítima e quem são os suspeitos do crime. A Polícia Civil realiza diligências para investigar as circunstâncias da morte e a possível motivação. A mulher foi localizada com sinais de tortura. Ela apresentava ferimentos na região da cabeça e vários hematomas espalhados pelo corpo. A polícia não descarta que seja um caso de homicídio ou feminicídio.

Deixe um comentário