Polícia
Guardas civis municipais foram até o córrego e constataram que poluição vinha do comércio

Lava-jato é fechado em Sumaré após despejo de produto químico em córrego

Dona do estabelecimento comercial foi detida sob suspeita de crime ambiental; águas que receberam poluentes, na região do Jd. Dall’Orto, se juntam ao Ribeirão Quilombo; mulher não pagou fiança, fixada em R$ 70 mil pela polícia

Da Redação | Tribuna Liberal

A GCM (Guarda Civil Municipal) de Sumaré interditou, na manhã desta terça-feira (28), um lava-jato localizado no bairro Dall’Orto por despejar produtos químicos em um córrego que desemboca no Rio Quilombo. 

Os agentes foram ao local depois de receberem denúncias dos moradores sobre um forte cheiro vindo do córrego. Os GCMs desconfiaram do lava-jato e flagraram o descarte irregular. O guarda municipal Rodrigo Ruiz, que participou do flagrante, adentrou na mata e percebeu que os resíduos vinham do lava-jato. “Quando cheguei ao córrego, percebi que a água estava totalmente branca, com um cheiro muito forte”, contou.

Os resíduos continham produtos químicos usados na lavagem de caminhões e, segundo Ruiz, provavelmente não foi a primeira vez que o descarte irregular foi feito no local. “Os moradores disseram que já viram um líquido da cor azul no córrego”, afirma.

O lava-jato foi interditado e a proprietária encaminhada ao 3º Distrito Policial, onde permanece detida. Ela não pagou a fiança, estimada em 50 salários mínimos, ou seja, cerca de R$ 70 mil. A GCM informou que denúncias de descarte irregular de lixo e outros crimes ambientais podem ser feitas no 156 ou por meio do canal direto da corporação (153).

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