Polícia
Cauê Pozenatto de Lima (35) teve o corpo carbonizado após ser esfaqueado por tatuador

Homicídio de professor: Defesa diz que mulher foi ‘forçada’ a entrar em carro

Cauê Pozenatto de Lima foi morto por dívida de R$ 8 mil no dia 2 de agosto; corpo foi encontrado carbonizado em Americana 

Paulo Medina | Tribuna Liberal 

A defesa de P.F.d.S.A., de 30 anos, parceira do tatuador W.C.d.S., 35, acusado de matar o professor de Sumaré, Cauê Pozenatto de Lima, 35, afirmou que a mulher foi “forçada” a entrar no carro no caso de homicídio. 

“O processo se encontra atualmente em investigação, tivemos uma conversa com P., ela nos relatou os fatos, onde não tinha o conhecimento da tragédia que já tinha ocorrido e ela foi forçada a entrar no carro, sem seu consentimento. Estamos trabalhando para deixar da forma mais clara possível a inocência dela”, afirmou o advogado de defesa, Anderson Aparecido Antônio.

No início do mês, a Justiça decretou a prisão temporária do casal suspeito de matar o professor. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana, que apura o caso, investiga se o casal utilizou cartões bancários do professor após a sua morte. A linha de apuração mais forte até o momento é de homicídio com ocultação de cadáver. 

DEPOIMENTO

Em depoimento à Polícia Civil, o tatuador relatou que um débito de R$ 8 mil por causa de diversas tatuagens feitas no professor, teria sido a motivação do assassinato. O suspeito disse que usou drogas horas antes do crime e conseguiu carona com a vítima em direção a um ponto de venda de entorpecentes. Ambos teriam brigado dentro do veículo, onde o tatuador esfaqueou o professor. 

O suspeito afirmou que bebeu cervejas em casa com o professor antes da discussão. A polícia apura se o professor estava morto ou não quando teve o corpo incendiado. A namorada do suspeito neg qualquer envolvimento na morte do professor. O crime ocorreu em 2 de agosto, quando o corpo da vítima foi encontrado carbonizado em uma área rural de Americana.

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