Polícia
Acusada foi autuada em flagrante por homicídio e alegou que golpeou o namorado para não morrer

Gestante mata namorado com facada no peito no Cruzeiro do Sul, em Sumaré

Grávida de 3 meses, ela admitiu que esfaqueou seu companheiro após um desentendimento e alegou legítima defesa

Cézar Oliveira | Tribuna Liberal

Uma mulher de 34 anos, grávida de três meses, matou o namorado com uma facada no peito, na tarde desta quarta-feira (20) na Chácara Cruzeiro do Sul, em Sumaré. A vítima foi identificada como Rerinaldo Mendes de Sousa, de 33 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Uma equipe da Polícia Militar foi acionada para atender uma briga entre um casal. Os policiais chegaram ao endereço, na rua Via Láctea e chamaram pelos proprietários do imóvel. Uma mulher foi abordada e, segundo os policiais, ao ser questionada sobre o que havia acontecido, ela disse estar grávida de três meses e admitiu que esfaqueou o companheiro após um desentendimento e informou que agiu em legítima defesa. 

Durante averiguação, um homem foi encontrado ferido na residência coberto com um edredom. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foram acionadas e constataram a morte.

A Polícia Civil também esteve no local e a Polícia Científica realizou os trabalhos de perícia técnica e localizou a faca usada no crime, que foi apreendida. O corpo de Rerinaldo foi recolhido ao IML (Instituto Médico Legal) de Americana.

Os policiais conduziram a mulher à delegacia e, durante o depoimento, se queixou de sangramento, pois está no início da gravidez. Ela foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Macarenko, onde recebeu atendimento médico sendo descartada a possibilidade de aborto espontâneo e em seguida foi liberada.

A mulher foi conduzida novamente ao Plantão Policial onde ficou presa em flagrante por homicídio e transferida à Cadeia de Sumaré. De acordo com o advogado da acusada, Guilherme Vidotto, “desde o primeiro momento ela sustentou que golpeou o namorado para não morrer. Não foi a primeira agressão e os episódios de violência aumentaram depois que ela descobriu a gravidez. 

As investigações foram iniciadas e a defesa espera que, no momento oportuno, fique estabelecido que ela agiu em legítima defesa”, afirmou o advogado.

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