Polícia
Além das notas falsas de R$ 200 apreendidas, guardas localizaram R$ 1,7 mil em dinheiro verdadeiro

GM de Paulínia apreende R$ 5,2 mil em notas falsas e detém três suspeitos de golpe na cidade

Duas mulheres e um homem foram detidos e encaminhados à sede da Polícia Federal, em São Paulo, para esclarecimentos

Cézar Oliveira | Tribuna Liberal

A Guarda Municipal de Paulínia apreendeu R$ 5,2 mil em notas falsas de R$ 200 na tarde desta quarta-feira (28), após identificar um grupo de três pessoas que utilizou o dinheiro fraudulento para aplicar golpes em diversos estabelecimentos comerciais da cidade. Os suspeitos — duas mulheres e um homem — foram detidos e encaminhados à sede da Polícia Federal, em São Paulo, para esclarecimentos.

De acordo com a GM, o trio realizou compras em ao menos sete estabelecimentos comerciais de Paulínia. A ação dos golpistas foi descoberta após uma denúncia, corroborada por imagens de câmeras de segurança de um dos locais. Agentes iniciaram buscas por dois suspeitos na avenida José Paulino, principal via comercial da cidade.

O GOLPE

Segundo relato de uma das vítimas, uma das mulheres do trio entrou em seu estabelecimento por volta das 15h46 e adquiriu dois produtos para o cabelo. Um cliente pagou uma compra com uma nota de R$ 200 que parecia verdadeira, mas que posteriormente foi identificada como falsa. Ao perceber o golpe, a funcionária imediatamente passou as imagens da mulher, capturada pelas câmeras de segurança, à Guarda Municipal.

Com as informações em mãos, as equipes da GM passaram a monitorar os suspeitos. Uma das mulheres foi identificada e abordada, confessando a participação no golpe e fornecendo detalhes sobre os demais envolvidos e o veículo que utilizavam. Pouco tempo depois, o carro foi localizado saindo de Paulínia, carregando uma quantidade significativa de dinheiro em notas falsas.

APREENSÃO E INVESTIGAÇÃO

Durante a abordagem ao veículo, foram encontrados R$ 1,7 mil em moeda verdadeira e cerca de 26 notas de R$ 200 falsas, que totalizaram R$ 5,2 mil. O homem, apontado como líder do esquema, era responsável pela divisão do dinheiro. De acordo com a GM, ele contratava as mulheres para realizar as compras fraudulentas, repassando-lhes R$ 80 de cada nota falsa utilizada, enquanto ele ficava com os R$ 120 restantes.

DESDOBRAMENTOS

Nenhum dos suspeitos tinha antecedentes criminais. A origem das notas falsificadas ainda é desconhecida, e a Polícia Federal continuará as investigações para determinar como as cédulas foram produzidas. Nesta semana, uma mulher foi presa na cidade, após praticar o mesmo crime. A golpista causou prejuízo de R$ 350 a comerciantes da cidade.

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