Deic localiza depósito de bebidas falsificadas no Jd. São Luis, em Sumaré
Operação “Aletheia” foi deflagrada também pela 1ª DÌG de
Campinas; quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia
Uma casa que funcionava como depósito de bebidas falsificadas foi localizada pela Polícia Civil, no Jardim São Luiz, em Sumaré, na quarta-feira (25), durante a Operação “Aletheia”, deflagrada pelos policiais civis da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais), através da 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O responsável pelo local foi preso. A operação faz parte da continuação das ações de combate ao comércio de bebidas falsificadas. No total, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em pontos de fabricação de caixas, rótulos, tampas e selos falsificados de marcas de bebidas que estão sendo adulterados também em Campinas, onde outras duas pessoas foram detidas.
De acordo com a Polícia Civil, na residência do Jardim São Luiz, em Sumaré, os policiais encontraram um estoque dos produtos falsificados prontos – tampas, caixas das bebidas e adesivos de logomarcas a serem colados nas garrafas.
Em Campinas, eles estiveram em um endereço no Jardim Bela Vista, onde localizaram o responsável em pintar as tampas na cor da bebida falsificada. Outro mandado foi cumprido no CDHU Amarais. Nesse local, diversas tampas de cor amarela estavam sendo secadas em uma estufa apropriada para falsificação de uísque White Horse.
Na terceira casa, no Padre Anchieta, havia maquinários para confecção de gravação da marca (White Horse) nas tampas já coloridas de amarelo. Diversos moldes de impressão de bebidas de marcas famosas estavam na casa. Todos os responsáveis pelos imóveis foram detidos e apresentados na 1ª DIG de Campinas.
ALETHEIA
O nome da operação faz uma menção ao personagem da mitologia grega associada à verdade. Citada em uma das fábulas de Esopo, com o ensinamento de que algo falso pode às vezes começar com sucesso, no entanto, com o tempo a verdade aparece. ‘Aletheia’ significa não-escondido.
A operação dá continuidade às demais ações e apreensões que a 1ª DIG vem fazendo ao longo do tempo, uma vez que entende que o crime vai além da falsificação verificada, mas ao crime contra a saúde pública. Isso porque a produção é realizada de forma precária. As bebidas falsificadas são envasadas sem respeito às normas de higiene. Depois, as bebidas falsas são comercializadas em bares, adegas, mercados e festas diversas. Segundo a delegacia, muitas vezes o cidadão de bem adquire e ingere o produto sem saber o mal que isso pode causar à saúde, achando ser um produto original.
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