Polícia
Daniele Soares trabalhava na Unicamp, era trans e militante LGBTQIA+

Corpo de enfermeira encontrado em Paulínia tinha sinais de violência

Polícia Civil afirma que havia corda próxima ao corpo da vítima e apura o caso como ‘morte suspeita’; amiga afirmou que Dany estava prestes a receber mais de R$ 100 mil

Cézar Oliveira | Tribuna Liberal

A Polícia Civil de Paulínia investiga a morte da enfermeira que trabalhava na Unicamp, Daniele Soares, que foi encontrada numa área de mata, nesta segunda-feira (25), no bairro Morro Alto. Ela estava desaparecida desde sexta-feira (22). A mulher era popularmente conhecida como Dany. A polícia trata o caso como morte suspeita. Segundo policiais, o corpo tinha sinais de violência e próximo a ele, foi encontrada uma corda, que estava amarrada em uma árvore.

Uma amiga da vítima que preferiu não se identificar, contou que Dany era uma pessoa tranquila e que não tinha inimizades. Mas disse que a amiga estava prestes a receber um dinheiro no valor acima de R$ 100 mil. Ela acredita que essa pode ser uma das motivações de um suposto homicídio.

Conforme apurado pela reportagem, a hipótese de assassinato ainda não está descartada pela polícia. Dany era uma mulher trans e militante da causa LGBTQIA+. Nas redes sociais, a morte gerou comoção. Na data do crime, a Polícia Científica esteve no local e realizou os trabalhos de perícia técnica. O corpo foi recolhido ao IML (Instituto Médico Legal) de Campinas. Desde o registro da ocorrência, realizado na Delegacia de Polícia de Paulínia, a Polícia Civil segue com as apurações visando elucidar o caso.

 

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