Audiência sobre morte de professor será no dia 4 de março em Sumaré
Cézar Oliveira | Tribuna Liberal
A Justiça de Sumaré marcou a primeira audiência de instrução do caso do homicídio do professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, para o dia 4 de março de 2024. Nessa fase, as testemunhas de acusação, definidas pelo Ministério Público, e as de defesa, serão ouvidas de forma telepresencial pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Sumaré, Marcus Cunha Rodrigues.
O crime aconteceu em 1º de agosto, quando o professor foi morto a facadas no Jardim Maria Luiza, em Sumaré, e depois foi levado até uma área rural em Americana, onde teve o corpo incendiado e deixado em uma cova aberta. O acusado do assassinato, o tatuador Wesley Carrera dos Santos, que teve a prisão convertida em preventiva, vai responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele está preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Hortolândia.
Já a esposa dele, Paloma Fernanda da Silva Aguiar, colaborou com as investigações e responde em liberdade, por suposta participação na ocultação do cadáver. Testemunhas afirmaram ter visto um casal dirigindo o carro da vítima logo após o corpo ser incendiado.
O carro foi encontrado pela Polícia Civil no dia 4 de agosto, no Jardim Maria Luiza, em Sumaré. Havia manchas de sangue no interior do automóvel. A Polícia Civil prendeu o casal na mesma avenida onde o veículo estava estacionado. Quando foi abordado, Wesley estava com pertences da vítima, como documentos, cartão bancário, título de eleitor e chave do veículo.
Segundo a Polícia Civil, o tatuador alegou em depoimento que cometeu o crime porque estava sob efeito de drogas e não mostrou arrependimento. No decorrer dos depoimentos, o acusado disse aos investigadores que matou Cauê por uma dívida de tatuagem de cerca de R$ 8 mil.
O tatuador relatou ter recebido uma visita da vítima na noite do dia 1º de agosto. Em seguida, os dois saíram juntos para comprar drogas para o suspeito. Dentro do veículo, houve uma discussão e Cauê foi esfaqueado. Cauê Pozenatto Lima trabalhava desde abril de 2013 na Escola Municipal Ramona Canhete Filho, no Jardim São Gerônimo, em Sumaré. Ele já havia trabalhado em ao menos outras cinco unidades de ensino da cidade.
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