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Em assembleia, servidores não aceitam proposta de aumento salarial da Prefeitura de Sumaré

Segundo presidente do Sindicato, diretoria pedirá reabertura das negociações; greve está descartada neste momento

Cerca de 400 servidores municipais rejeitaram a proposta da Prefeitura de Sumaré de aumento de 10,98% nos salários da categoria, durante assembleia realizada na sede do Sindissu (Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré), na Avenida da Saudade, das 17h30 às 19h20 desta sexta-feira (25). A categoria reivindicava 12,5% de reposição inflacionária.
Segundo o presidente do Sindicato, João Luiz de Souza, os servidores definiram uma nova proposta à Prefeitura de concessão de reajuste de 20%, R$ 620 de vale-alimentação sem desconto em folha de pagamento e subsídio-saúde de R$ 300 para todos os servidores.
“Após os devidos esclarecimentos e debates, foi posto para votação da categoria (o reajuste proposto pela prefeitura), que, por aclamação e unanimidade, a contraproposta apresentada pelo Município foi reprovada”, explicou o presidente. Segundo Souza, foi criada uma comissão de servidores que participará junto com a entidade das negociações com o Município.
A proposta anterior do Sindissu era de 12,5% de aumento salarial referente a 2021 e 45,39% de perdas acumuladas entre 2013 e 2016, na gestão anterior, e de 2020, no auge da pandemia do novo coronavírus. A data-base da categoria é março.
Os salários dos servidores foram congelados por conta da Lei 173 da União, que perdeu a eficácia a partir de primeiro de janeiro deste ano. Isso quer dizer que o funcionalismo pode renegociar as perdas do período. A categoria conta com cinco mil servidores, entre ativos e inativos.
O secretário de Comunicação da prefeitura, Rodrigo Formigoni, disse que a prefeitura já havia concedido aumentos no vale-alimentação e no auxílio-saúde.
“A Prefeitura ofereceu muito perto do que eles haviam reivindicado, quem rejeitou, na verdade, foi a assembleia, não foi o sindicato e a prefeitura foi no limite da responsabilidade (fiscal). Ela respeita a saúde financeira acima de tudo porque há outros compromissos que são importantes e precisam ser honrados”, disse Formigoni.

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