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Cooperlínia e ONU assinam parceria de U$ 79.8 mil para expandir coleta seletiva

A Cooperlínia Ambiental do Brasil assinou um contrato de U$ 79.8 mil com a ONU (Organização das Nações Unidas) no último dia 4 de abril. O documento prevê assessoria na implementação de projetos-piloto de cooperativas em diversos locais do Brasil e mundo, replicando a experiência bem-sucedida da cooperativa de Paulínia.

O acordo, previamente assinado pela ONU, por meio do seu secretário executivo, especialista em política internacional, Rolph Payet, também foi assinado pelos sócios da Cooperlínia, diretor presidente, José Carlos Silva, diretora administrativa, Neiva Maria dos Santos e diretora operacional, Jesiane Domingos Lopes dos Santos e na presença dos demais 19 sócios da instituição.

O contrato é resultante da participação da cooperativa num programa da ONU que selecionou 23 projetos-piloto do mundo todo a serem implementados por governos, setor privado, sociedade civil e Centros Regionais. Os projetos-piloto estão sendo implementados desde 2021 e vão até 2023. 

De acordo com o diretor presidente da Cooperlínia o contrato prevê a implementação de um plano de ação da entidade cooperativa, direcionado a outros grupos de trabalhadores do mesmo setor, com instruções estruturais e organizacionais, repassando um modelo a ser reproduzido, priorizando o baixo custo. “Aqui em nossa unidade executamos a triagem manual com alta eficiência e o mínimo de mecanização, e o melhor, os custos de implantação são bastante reduzidos. Isso torna a implantação de uma cooperativa de reciclagem muito mais viável, mesmo para grupos de baixa renda”, ressaltou Silva.

As atividades previstas também envolvem capacitações para dirigentes cooperativistas, produção de material informativo, divulgação, educação e 
conscientização.

“Antes de dar início ao projeto, a cooperativa terá que cumprir uma série de etapas como a avaliação de técnicas e estratégias, precisa documentar os resultados em formulários, elaborar um mapa descritivo que mostrará o produto a cada etapa de sua elaboração, fornecendo assim uma diretriz com as práticas operacionais e administrativas, além do treinamento e capacitação dos trabalhadores”, explicou o diretor. Segundo ele, o público-alvo desse treinamento não será apenas os trabalhadores do setor informal que planejam se organizar melhor, mas também as entidades já estabelecidas que desejam aumentar seus índices de eficiência de triagem.

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