‘Papoterapia’ do Clube da Melhor Idade faz Reflexão e aborda a autoestima
Na terça-feira, dia 29 de março, o Clube da Melhor Idade realizou mais uma de suas Papoterapias, atividade promovida junto aos idosos atendidos pelo projeto da Prefeitura de Nova Odessa toda terça-feira de manhã. Essa edição da Papoterapia retornou ao Paço após um período sendo realizada no próprio Clube, sempre para tratar sobre a autoestima e fazer uma reflexão sobre o envelhecimento com os participantes, além de uma palestra sobre um tema apropriado.O evento, que aconteceu no auditório do Paço, também contou com vídeos para ilustrar o assunto tratado, um café da manhã e uma roda de oração. “Nós, moradores de Nova Odessa, temos a responsabilidade de cuidar dessa comunidade de idosos e proporcionar a eles situações que possam trazer conforto. Então, na terapia, damos espaço para eles conversarem e aprenderem, e ao mesmo tempo nós mesmos aprendemos com suas histórias, sejam elas alegres ou tristes, e assim podemos mudar como pessoas”, disse o coordenador do projeto, o médico da Prefeitura Municipal Wilson Urbini.
Eliane dos Santos, de 66 anos, participa do Clube da Melhor Idade há vários anos e contou sobre a superação que teve nas últimas semanas, desde que descobriu o linfedema em um de seus braços – doença que provoca o inchaço, geralmente nos braços ou pernas, por causa de um acúmulo de líquido linfático no tecido adiposo, que armazena as gorduras.
“Tive esses problemas nas últimas semanas, então precisei colocar luva de pressão, fiquei bem debilitada, mas agora estou muito melhor, me restabelecendo com vigor e, claro, com a autoestima alta que sempre tive. Afinal, viver a vida é isto, ela é bela e sempre temos que estar felizes”, contou a aposentada.
“Acho que é de extrema importância esse assunto para nós idosos, ressaltar que o mais importante de tudo é não parar com as atividades, sempre se manter ativo e com a autoestima lá em cima”, disse Regina Celis Sasso, de 71 anos, que participa da Papoterapia desde seu início, há 5 anos.
“Por isso, agora estamos tentando organizar viagens, cafés da tarde, para colocarmos a conversa em dia e ao mesmo tempo ficarmos ativos, saindo de casa e também ajudando aqueles que têm um pouco mais de dificuldade para sair por conta própria”, completou Regina.
“Acho a ajuda e o apoio são as melhores coisas desse grupo, então às vezes um não está animado, mas aí vem outro amigo e acaba animando e convencendo o outro a embarcar nessas atividades. E aí claro que cada um vai se encaixando onde prefere, artesanato, projetos sociais, dança, entre outros”, disse Eliane Pavan, de 57 anos, que já participa do clube há 4 anos e meio.
“O objetivo é gerar um espaço de escuta ativa para eles, onde eles possam ouvir os conteúdos expostos e aprender, mas também queremos que nos contem suas vivências, então é uma troca de experiências para estimular reflexões sobre o envelhecimento e o quão importante é escutar os outros, dialogar e se manter ativo. Dessa forma, resgatamos as experiências que eles viveram ao longo da vida, para dar um novo olhar, um novo viver para eles, um envelhecer saudável”, explicou a auxiliar do projeto, a psicóloga Roseli Morais.
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