Vendas de imóveis usados têm queda na região, aponta pesquisa do Creci
Levantamento feito na área de Campinas inclui as cidades de
Sumaré, Hortolândia, Paulínia e Monte Mor, onde o percentual ficou 11,24% menor
em julho, em comparação com junho; pesquisa foi feita com 113 imobiliárias
Levantamento feito pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo) com 113 imobiliárias e corretores da região de Campinas, apontou queda de 11,24% nas vendas de casas e apartamentos usados em julho, em comparação com o mês anterior. Em contrapartida, o número de locações subiu 22,12% no mesmo período
A pesquisa feita pelo Creci-SP recebeu respostas de profissionais das cidades de Americana, Artur Nogueira, Campinas, Estiva Gerbi, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Itatiba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Mor, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antonio de Posse, Serra Negra, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
De acordo com esse mesmo levantamento, o total de imóveis vendidos na Região de Campinas ficou dividido da seguinte forma: 65,71% para casas e 34,29% para negociados pelas 113 imobiliárias e corretores que responderam à pesquisa. O levantamento aponta segundo mês de queda nos contratos de vendas, mas com ligeira recuperação (em junho o percentual foi de -21,63%). Já no caso das locações, houve expressiva recuperação (em junho, o percentual foi de -62,34%).
A preferência dos compradores neste período ficou por imóveis na faixa de preço de até R$ 500 mil, com 61,76% do mercado. O total de vendas de imóveis acima ficou em 11,76% do total.
Com referência à forma de pagamento, 26,53% dos contratos foram negociados à vista, 24,49% através de financiamento da Caixa, 24,49% com financiamento de outros bancos e 24,49% direto com os proprietários. Nenhum contrato foi fechado através de consórcio.
A maioria dos imóveis adquiridos foi do tipo médio, com 58,33% do total. Imóveis de luxo totalizaram 11,11% e standart, 30,56%. As casas mais vendidas foram as de até 2 e 3 dormitórios, com duas vagas de garagem e área útil de, em média, com até 101m² a 200 m². Para apartamentos, os mais vendidos foram de 2 dormitórios, com 1 vaga de garagem, e área útil de, em média, de 51m² a 100 m².
Com relação às locações, os novos inquilinos da Região de Campinas deram preferência à locação de casas (73,53%) a apartamentos (26,47%). Os valores médios de locação de casas e apartamentos se dividiram nas faixas de até 28% até R$ 1 mil, 40% de R$ 1.001,00 a R$ 2 mil, 24% de R$ 2.001,00 e R$ 3 mil e 8% de R$ 3.001,00 a R$ 4 mil. Nenhum contrato foi feito acima deste valor.
Do total de contratos, 55,88% foram fechados na modalidade fiador, 20,59% depósito caução, 11,76% por seguro fiança e 11,76% outros tipos. As casas mais alugadas foram as de três dormitórios, com duas vagas de garagem, e área útil de, em média, de 101m² até 200 m². Entre os apartamentos, os alugados foram os de dois dormitórios, com uma vaga de garagem, e área útil de, em média, de 51m² a 100 m².
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