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Sumaré registra aumento de colisões contra postes no 1º quadrimestre

Em compensação, Hortolândia e Paulínia registraram queda nas colisões, de acordo com levantamento da CPFL Paulista

Sumaré registrou um aumento de 50% nas colisões de veículos contra postes no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A cidade computou 24 colisões neste ano, ante 16 ano passado. Hortolândia e Paulínia, também citadas no ranking regional da CPFL Paulista, apresentaram quedas nas batidas contra os postes.

Sumaré teve aumento nos casos, saltando de 16, nos primeiros quatro meses de 2021, para 24, em 2022, 50% de alta. Em compensação, no acumulado de 2021, a queda foi de 52,68%, com registro de 44 casos, em 2021, e 93, em 2020. No primeiro quadrimestre deste ano, Hortolândia registrou 15 colisões, 37,5% a menos do que o primeiro quadrimestre do ano passado, quando foram registradas 24 ocorrências. Em 2021, foram registradas 72 colisões contra postes, 49,65% a menos do que em 2020, com 143 ocorrências.

Paulínia também aparece no ranking regional, com 17 casos no primeiro quadrimestre de 2022 ante 24 em 2021, queda de 29,16%. No acumulado do ano, houve redução de 41,55% (de 77, em 2020, pára 45, em 2022).

Os casos de colisão de veículos contra postes continuam altos na região de Campinas. Esse levantamento da CPFL Paulista, que compreende 33 cidades da região, mostrou que foram 287 colisões entre janeiro e abril deste ano e chama atenção para o assunto, principalmente durante o mês da campanha de conscientização no trânsito – Maio Amarelo. O número é 11,1% menor que os 323 casos registrados no mesmo período do ano passado, mas, ainda assim, as ocorrências continuam em um patamar elevado.

Apesar disso, em algumas cidades houve crescimento dos casos. Em Campinas, por exemplo, foi registrado crescimento de 14,5% na comparação do primeiro quadrimestre de 2021, quando foram 69 colisões, com o mesmo período de 2022, que teve 79 ocorrências. Americana e Santa Bárbara d’Oeste também tiveram elevação no mesmo período.

“A elevação dos casos de colisões contra postes foi verificada em várias cidades nos primeiros quatro meses deste ano. Isso nos preocupa e reforça a necessidade de trabalharmos o assunto de maneira preventiva e buscando a conscientização dos motoristas. Durante o Maio Amarelo, a CPFL Energia chama ainda mais a atenção para este tema, que é uma questão de segurança essencial”, afirma o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Marcos Victor.

As colisões registradas entre janeiro e abril de 2022, na região de Campinas, resultaram em ocorrências de interrupção no fornecimento de energia que demandaram, em média, 2,26 horas de serviços da companhia.

Isso inclui, basicamente, a substituição de poste, reconstrução de rede de distribuição e restabelecimento da energia. Dependendo da gravidade do acidente, as equipes de campo precisam também aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial para poder então iniciar o trabalho de manutenção.

Culpado pelos danos arca com prejuízos

Considerando o impacto do assunto para a população, seja na segurança do trânsito, seja na qualidade do fornecimento de energia, a CPFL Energia, por meio da campanha Guardião da Vida, incentiva a discussão sobre o tema, a fim de promover uma reflexão sobre as atitudes no trânsito que poderiam ser evitadas, reduzindo acidentes e salvando vidas.

Como parte do apoio ao movimento Maio Amarelo, a campanha Guardião da Vida promove ações que visam estimular a comunidade a adotar atitudes mais seguras como parte responsável pela vida de outras pessoas. Isso inclui palestras realizadas em escolas, associações de bairro, sindicatos de classe e empresas.

Além do risco à segurança, os responsáveis pelos acidentes contra postes podem amargar prejuízos financeiros. Nos casos em que a distribuidora identifica o culpado legal, este deve arcar com os danos causados ao patrimônio da concessionária. A substituição de um poste pode variar, dependendo do modelo, entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

Essa diferença leva em consideração os equipamentos instalados tanto pela distribuidora de energia como pelas empresas que ocupam a estrutura. Por exemplo, um poste com iluminação pública simples tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicação.  

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