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Secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Molina: estratégias combatem desemprego em Monte Mor

Sumaré recupera posição de cidade com menor taxa de desemprego e Monte Mor sobe no ranking da RMC

Levantamento da ACIC aponta Sumaré com 1,47% de desocupação; Monte Mor reduziu taxa de desemprego de 8,52% para 3,52% em seis meses

Paulo Medina | Tribuna Liberal

Além de Sumaré recuperar a posição de cidade com a menor taxa de desemprego da RMC (Região Metropolitana de Campinas), novo levantamento da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas) revela que Monte Mor subiu posições e está entre os municípios com menor índice de pessoas sem trabalho entre os 20 da região. Monte Mor, que reduziu para mais da metade sua taxa de desocupação nos últimos meses, está atrás de Santa Bárbara d’Oeste e ao lado de Indaiatuba “disputando” a terceira posição regional.

O estudo mostra que Sumaré tem 1,47% da PEA (População Economicamente Ativa) desocupada, o equivalente a 2,9 mil pessoas. Monte Mor possui 3,52% da PEA desempregada, o que corresponde a 1,2 mil moradores. Santa Bárbara possui 1,72% da PEA parada, enquanto Indaiatuba totaliza 3,37%.

ABAIXO DA RMC

Sumaré e Monte Mor estão com as médias de desocupação bem abaixo da RMC, que registra 8,84% da PEA sem trabalho, realidade de 204,3 mil pessoas nas 20 cidades. No último levantamento, divulgado em junho pelo Tribuna Liberal, Sumaré estava com 1,79% da PEA sem trabalho. Eram 3,5 mil pessoas em busca de uma vaga no mercado. Sumaré só ficou atrás de Holambra no levantamento divulgado na época. Agora, retomou a liderança com menor desemprego da região.

No último balanço, Monte Mor estava na quinta posição com 5,85% da PEA desocupada. Tal índice compreendia 2,1 mil moradores que procuravam trabalho. A taxa de desemprego caiu e atualmente a cidade “duela” com Indaiatuba a terceira posição na RMC com o mais baixo desemprego. Em dezembro passado, Monte Mor registrava 8,52% da PEA desempregada, ou seja, mais de 3 mil pessoas, e ocupava a sétima posição na RMC em níveis de desocupação.

Na dinâmica econômica da RMC, Monte Mor ganhou protagonismo no enfrentamento do desemprego, reduzindo a taxa negativa de 8,52% da PEA desocupada para 3,52% em seis meses. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Monte Mor, Marcos Molina, ponderou a localização privilegiada da cidade e destaca o “crescimento obrigatório” do município.

“Monte Mor é uma rota obrigatória de crescimento hoje, até por ter outras cidades no seu entorno, como Hortolândia, Indaiatuba, Campinas, que cresceram muito, então Monte Mor está no centro delas. Temos uma área muito grande, são 240km territoriais, somos quatro vezes maiores que Hortolândia e a quinta na RMC. Nós, também, estrategicamente estamos no centro em termos de rodovia, seja para a Bandeirantes, Anhanguera, Rodovia do Açúcar, são saídas estratégicas. Estamos também a 22km do Aeroporto Internacional de Viracopos, o maior de cargas, estamos a 200 km do Porto de Santos e a 119km de São Paulo”, disse.

LEI DE INCENTIVO E BOOM IMOBILIÁRIO ALAVANCAM MONTE MOR

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Molina, afirmou que a Lei de Incentivo Fiscal aprovada recentemente pelo Legislativo gera reflexos positivos na economia local, além do boom imobiliário que a cidade experimenta.

“Temos a Lei de Incentivo Fiscal, que aprovamos na Câmara, que dá os incentivos para as empresas que chegam e também aquelas que estão aqui e querem ampliar, isso tem favorecido, temos várias empresas ampliando seu parque industrial aqui. Outro fator que acontece em Monte Mor é o grande crescimento de empreendimentos imobiliários, os condomínios, isso tem gerado muito emprego na construção civil, empresas de renome também chegaram no polo comercial do Centro. Outro fator é que temos outro polo comercial, que é no Jardim Paulista, a maior densidade populacional que temos, o comércio tem crescido muito lá e gerado muitos empregos”, disse.

O secretário considerou também o trabalho de capacitação e as parcerias com instituições, como o Sebrae e Senai, além da feira industrial que ocorrerá em setembro. “A gente vai fazer a Feira da Indústria em setembro, serão quatro dias de feira, 12, 13, 14 e 16. Dia 12 será a abertura para 300 pessoas, vamos trazer empresários e redes de apoio, líderes do Ciesp, Sebrae, Senai”, adiantou.   

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