Pitbull solto em rua mata animais e aterroriza os moradores em Hortolândia
Vizinhança da rua Orlando Silva, no Jardim São Bento 2,
afirma que o cão se tornou ameaça para moradores e animais de estimação, que já
foram atacados e mortos
Paulo Medina| Tribuna Liberal
Um perigo amedronta moradores da rua Orlando Silva, no Jardim São Bento 2, em Hortolândia. Nos últimos três meses, um pitbull, mantido em condições de risco, segundo denunciantes, se tornou uma ameaça para a vizinhança e seus animais de estimação.
Desde a chegada do cão, há três meses, o animal deixou uma trilha de medo. Segundo moradores, uma criança já teria sido atacada enquanto passava pela rua, dois gatos de vizinhos foram mortos e, mais recentemente, uma cachorra foi atacada enquanto estava em sua própria casa.
Segundo a gerente administrativa e moradora do bairro, Solange Siqueira, na segunda-feira (02), por volta das 09h40, o pitbull escapou da residência onde vive e avançou em direção a um filho e mãe, que acabavam de chegar em casa. Os dois tiveram que ficar parados, enquanto uma cachorra da rua Orlando Silva latiu ao ver a situação. O pitbull então agarrou o focinho da cachorra.
A vizinhança imediatamente se uniu em uma tentativa de salvar a o animal. Moradores e até mesmo um caminhoneiro que passava pela rua no momento do ataque pararam para ajudar. A cachorra ficou ferida e está se recuperando.
“Moradores da região, e até caminhoneiro que passava na rua no momento, parou para ajudar a cachorra que estava em sua residência, sendo atacada. Fizemos de tudo pra soltar o pitbull, até ele soltar e voltar para a residência onde se habita sem infraestrutura correta. A cachorra que foi atacada está se recuperando, porém com o focinho bem prejudicado”, disse.
Após os episódios, os moradores relatam uma rotina de medo constante. “Depois desse ataque, vizinhos e principalmente o dono do gato que veio a óbito, por motivo de um dos ataques do pitbull, vêm sofrendo muitas ameaças. Zelamos pela nossa segurança e paz na rua onde moramos. Nunca tivemos este tipo de intercorrência, porém o medo e a insegurança está sendo muita. Gostaríamos de uma solução”, cobra Solange.
Providências
Procurada, a Prefeitura de Hortolândia informou que o DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal) já tem conhecimento da situação, tendo inclusive orientado o tutor do animal sobre a guarda responsável.
“O órgão orienta que denúncias devem ser feitas diretamente à Polícia Civil, para apuração de situações relacionadas à Lei Federal N° 2.140/2011, que estabelece a obrigatoriedade do uso de focinheira e define regras de segurança para a condução responsável de cães de grande porte e/ou raças consideradas perigosas; e à Lei Estadual N° 11.531/2003, que também trata da condução de animais de raças específicas em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público, definindo as raças que devem utilizar guia curta de condução, enforcador e focinheira”.
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