Paulínia ultrapassa 12 mil desempregados e atinge alta desocupação na RMC
Sozinho, município conhecido por ser polo petroquímico, é
responsável por 6,1% de toda desocupação envolvendo as 20 cidades da região de
Campinas
Paulo Medina | Tribuna Liberal
A cidade de Paulínia, conhecida por ser um polo petroquímico e pela presença de grandes empresas multinacionais, enfrenta uma realidade preocupante no cenário econômico. De acordo com um levantamento realizado pela ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas), a cidade registra um total de 12.064 desempregados, o que representa quase 15% da mão de obra local e 6,1% da mão de obra entre os 20 municípios da região.
O levantamento da ACIC revela que mais de 12 mil pessoas estão desempregadas na cidade, colocando Paulínia com uma das maiores taxas de desocupação da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Os dados, referentes a dezembro de 2023, indicam que Paulínia possui uma taxa de desocupação quase o dobro da média da Região Metropolitana de Campinas. Enquanto a média regional é de 8,68%, com 196.039 pessoas desempregadas, a situação em Paulínia coloca a cidade entre as mais afetadas pela crise no mercado de trabalho na região.
A ACIC destaca que a cidade, apesar de abrigar importantes setores industriais, não está imune aos impactos econômicos que têm afetado o país. O setor petroquímico, que historicamente impulsionou a economia local, também enfrenta desafios, refletindo diretamente no emprego.
Por outro lado, contrastando com a realidade de Paulínia, Sumaré apresenta uma situação mais favorável. A cidade se destaca como a que possui a menor taxa de desemprego na RMC, mantendo resultados consistentes ao longo do último ano – Sumaré liderou a RMC com a menor taxa de desemprego em 2023. Com apenas 2,96% da população economicamente ativa desempregada, o equivalente a 5.817 moradores, Sumaré tem gerido desafios econômicos com resultados.
Especialistas apontam a importância de políticas públicas e iniciativas locais para estimular a geração de empregos e impulsionar a economia em Paulínia. O enfrentamento do desemprego deve se tornar prioridade e a mobilização de diversos setores é essencial para buscar soluções que possam reverter esse quadro e criar perspectivas mais positivas para os trabalhadores paulinenses, segundo analistas.
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