Novembro tem aumento nas vendas e queda em locações, aponta CreciSP
Mercado imobiliário registrou alta de 10,11% na
comercialização de imóveis residenciais usados e retração de 41,11% no volume
de contratos de aluguéis em comparação com o mês de outubro
Paulo Medina | Tribuna Liberal
Dados do CreciSP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo) mostram os resultados de um estudo de mercado que analisou as transações de venda e locação de imóveis residenciais usados na região de Campinas no mês de novembro. A pesquisa abrangeu 40 imobiliárias em cidades como Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia e Sumaré.
De acordo com os dados obtidos, o mercado imobiliário registrou um aumento de 10,11% nas vendas de imóveis residenciais usados em novembro em comparação com o mês anterior. No entanto, o cenário para locações apresentou uma queda significativa de 41,11% no volume de contratos assinados no mesmo período.
Na segmentação das vendas, as casas apresentaram um crescimento de 23,5%, enquanto os apartamentos lideraram com uma alta de 76,5%. Já nas locações, casas e apartamentos apresentaram quedas expressivas de 46,7% e 53,3%, respectivamente.
Detalhando o perfil das vendas, observou-se que a maioria das casas vendidas tinha valores até R$ 400 mil, com destaque para imóveis de 2 e 3 dormitórios, predominantemente com área útil de 51 a 100 m². Quanto à localização, 41,4% estavam na periferia, 27,8% nas áreas centrais e 30,8% em regiões nobres. O financiamento pela Caixa Econômica Federal foi a modalidade preferida, representando 34,6% das transações.
No mercado de apartamentos, a faixa de preço mais comum foi de R$ 201 mil a R$ 250 mil, com imóveis de 2 dormitórios e área útil variada. A distribuição geográfica apontou que 41,7% estavam na periferia, 8,3% nas áreas centrais e 50% em regiões nobres.
Em relação às locações, as casas alugadas mais comuns tinham valores de até R$ 2.500, com preferência por imóveis de 2 dormitórios e área útil de 101 a 200 m². Quanto aos apartamentos, a faixa de preço predominante foi de até R$ 1.750, para imóveis com 2 dormitórios e área útil variada. Fiador foi a modalidade de garantia locatícia mais escolhida, representando 50% das transações.
Quanto aos motivos para mudança nos contratos de locação, 35,7% dos inquilinos mudaram para um aluguel mais barato, 21,4% para um aluguel mais caro, e 42,9% não informaram o motivo da mudança, segundo o CreciSP.
VISÃO GERAL
A análise mensal de 2023 revela uma trajetória de altos e baixos, com um aumento acumulado nas vendas de 95,28% e um expressivo crescimento nas locações de 213,94% ao longo do ano.
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