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Erosões são provocadas por águas de chuva que descem de condomínios

Nova Odessa deflagra ‘força-tarefa’ para recuperar erosões

Da Redação | Tribuna Liberal

A Prefeitura de Nova Odessa deflagrou nesta semana uma força-tarefa envolvendo equipes da Secretaria de Obras e da Coden Ambiental para recuperar os danos de duas erosões que afetam o Parque Linear do Conjunto Residencial 23 de Maio. As erosões podem ser vistas dos dois lados da rua Sigesmundo Andermann – uma delas chegou a danificar a calçada da nova passagem inferior (conhecida como “nova ponte”) do Córrego Capuava.

O secretário-adjunto de Obras do município, engenheiro civil Gustavo Valente, lembrou que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o problema não é causado pelas águas do Córrego Capuava (que corta o Parque Linear de ponta a ponta, até a nova passagem sob a Sigesmundo Andemann), nem pela “nova ponte” em frente ao Ginásio Municipal de Esportes do Jardim São Manoel (construída em aduelas de concreto de grande diâmetro e cuja estrutura permanece em perfeitas condições).

As erosões são causadas, na verdade, pelas águas das chuvas que descem dos mais recentes condomínios de alto padrão da região da Rodovia Rodolfo Kivitz e de parte do Jardim Éden, e que chegam ao Parque Linear por outro córrego de forma abrupta e com muita força.

“Essa enxurrada (águas pluviais) chega por trás do campo de futebol do Jardim Éden, e deveria ser canalizada por uma rede de galerias com três linhas de tubos de concreto que passam embaixo do Parque Linear. Mas essas galerias subterrâneas estão totalmente assoreadas pela areia que desce dos condomínios junto à enxurrada”, explicou o engenheiro.

“Essa areia entupiu os tubos e faz com que as enxurradas passem com força sobre as ruas Uirapuru e Sigesmundo Andermann, inundando o Parque Linear. É essa enxurrada, quando chega aos muros de contenção do Córrego Capuava, que causou as erosões”, acrescentou o secretário-adjunto de Obras.

SOLUÇÃO

Os serviços no local começaram pela escavação e remoção de material inservível (como areia carreada pelas enxurradas) das valas. Em seguida, vai ser feita a recuperação dos muros de contenção do próprio Córrego Capuava e dos trechos finais das tubulações das galerias, também afetados.

Está previsto ainda o desassoreamento e limpeza das galerias “entupidas”, a ampliação do muro ala (onde “começam” estas galerias) e a recomposição do solo e do gramado do Parque Linear, “tapando” efetivamente as erosões.

Segundo Valente, está em estudos, para o futuro próximo, um pedido de licenciamento ambiental para a realização do desassoreamento do próprio córrego que desce dos condomínios. Isso fará com que as águas das chuvas cheguem com menos força ao muro ala das galerias que passam sob o Parque Linear, minimizando os problemas causados pelas enxurradas.

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