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Willian Souza na homenagem: “enfim, a regularização do bairro se torna realidade”

Moradores da Vila Operária são homenageados pelos vereadores de Sumaré

Presidente da Casa, vereador Willian Souza, e vereador Digão apresentaram moções de congratulação em reconhecimento pela luta das mais de 300 famílias da ocupação

Os vereadores de Sumaré homenagearam os moradores da Vila Operária pela tão esperada regularização da ocupação. No último dia 28 de agosto, foram entregues os termos de regularização fundiária a 368 famílias que vivem no local. Como reconhecimento pela conquista, o presidente da Câmara Municipal, vereador Willian Souza (PT), e o vereador Digão (União Brasil) apresentaram moções de congratulação aos moradores. Ambos os documentos foram aprovados por unanimidade durante a sessão ordinária de terça-feira (30).

Na moção nº 242, o presidente do Legislativo parabeniza a Associação de Moradores da Vila Operária, na pessoa da presidente Neusa Rossique; o advogado Alexandre Mandl; a secretaria Municipal de Habitação; e o prefeito Luiz Dalben (Cidadania).

“A cerimônia de entrega dos títulos de regularização fundiária foi marcada pela emoção, orgulho, gratidão e alívio de centenas de famílias, que, há quase 18 anos, lutaram pelo momento e agora poder ver, enfim, a regularização do bairro se tornar realidade”, ressalta Willian Souza.

O presidente da Câmara lembra que muitas foram as pessoas que contribuíram no processo de regularização, como os trabalhadores da Flaskô Osvaldo Costa, o Chaolin, e Pedro Além Santinho. “No entanto, este parlamentar se esmera em destacar a atuação da presidente da Associação de Moradores, Neusa Rossique, e do advogado e incansável lutador das causas sociais, Alexandre Mandl, atores de relevo na luta pela consolidação e regularização definitiva do bairro, sem os quais o grande momento que celebramos nesta moção não seria possível”.

Por meio da moção nº 243/2022, o vereador Digão destacou que a riqueza desta experiência recai justamente na particularidade de ser uma luta por moradia em um terreno de propriedade de uma fábrica que havia sido ocupada por trabalhadores e que travavam a luta pela estatização da fábrica.

“São bastante expressivas as conquistas desta ocupação, que conta hoje com mais de 330 famílias, ou seja, mais de 1.500 pessoas. Elas lutaram pela regularização da área e de todas as medidas de infraestrutura, como água, luz, tubulação para esgoto, asfalto e caminhão de lixo, resultando em um belo combate contra a ociosidade da terra que interessava à especulação imobiliária sob o prisma empresarial e capitalista”, destaca Digão.

A Vila Operária e Popular teve início no dia 12 de fevereiro de 2005, quando famílias sem-teto da região de Sumaré e trabalhadores da Flaskô ocuparam o terreno da própria fábrica, no Jardim Bandeirantes, que estava sob controle operário desde junho de 2003. Dessa forma, nascia um movimento inédito de luta por moradia em consonância com a luta pelos postos de trabalho, ambos direitos inalienáveis para a classe trabalhadora.

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