Mãe vai à Justiça contra governo Edivaldo Brischi por falta de vaga em creche em Monte Mor
Moradora do Jd. São José está enfrentando dificuldades e
afirma que buscou vaga para sua filha no início do ano, mas foi colocada em uma
lista de espera que não avançou desde março de 202
Da Redação | Tribuna Liberal
Uma mãe de Monte Mor, Giulian Cristina Mangoline Costa,
entrou com uma ação judicial contra o governo Edivaldo Brischi (PSD) devido à
falta de vaga em creche para sua filha, de um ano. A ação pede que o município
disponibilize imediatamente uma vaga em creche de período integral próxima à
residência da família, localizada no Jardim São José.
No processo, a mãe, que é ajudante geral e está enfrentando
dificuldades financeiras, afirma que buscou vaga para sua filha no início do
ano, mas foi colocada em uma lista de espera que não apresentou avanços desde
março de 2024. Giulian é mãe solteira e, mesmo trabalhando, não possui recursos
suficientes para continuar pagando uma babá. A situação se tornou
insustentável, e a mãe recorreu à Justiça para garantir o direito à educação
infantil de sua filha.
A ação destaca que o município tem o dever constitucional de
oferecer vagas em creches para crianças de zero a cinco anos de idade. Segundo
o artigo 208 da Constituição Federal, é responsabilidade do Poder Público
assegurar o acesso à educação infantil, e a falta de vagas representa uma
violação desse direito. Além disso, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)
reforça que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à educação.
A defesa de Giulian argumenta que a ausência de vaga na
creche municipal prejudica a família e a criança, uma vez que impede a mãe de
trabalhar e compromete o desenvolvimento educacional da criança. A ação ainda
requer a tramitação prioritária do processo com base no Estatuto da Criança e
do Adolescente. A defesa solicita que a vaga seja garantida por meio de uma
decisão liminar, visto que a demora no processo pode trazer prejuízos
irreparáveis para a criança e para a mãe.
O caso expõe um problema recorrente: a falta de vagas em
creches públicas. A escassez de vagas coloca muitas famílias em situações de
vulnerabilidade, especialmente mães que precisam trabalhar e não têm com quem
deixar seus filhos.
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