MP denuncia por furto homem que invadiu Fundo Social de Monte Mor e pede manutenção de prisão preventiva
Em 15 de outubro, o suspeito e um comparsa não identificado escalaram o portão de entrada e arrombaram a porta do escritório do órgão, furtando objetos; imagens da ação criminosa foram capturadas por câmeras de segurança
Da Redação | Tribuna Liberal
O Ministério Público de Monte Mor denunciou formalmente um
homem acusado de furtar itens da prefeitura. A promotoria solicita à Justiça a
manutenção da prisão preventiva do suspeito, argumentando que há provas
suficientes para sustentar a acusação e que a liberdade provisória do réu
comprometeria o processo. De acordo com inquérito policial, o furto ocorreu em
15 de outubro, no Fundo Social de Solidariedade do município, situado na Praça
Coronel Domingos Ferreira, no Centro da cidade.
Segundo a denúncia, o homem teria, junto com um comparsa não
identificado, invadido o prédio após escalar o portão de entrada e arrombar a
porta de um escritório onde estavam os objetos furtados, que foram notebook,
monitor, um rádio portátil e camiseta. Imagens do furto foram capturadas por
câmeras de segurança e foram usadas como prova no inquérito.
Após o ocorrido, o suspeito foi preso em flagrante com parte
dos objetos e confessou informalmente o crime aos agentes da Guarda Municipal.
O Ministério Público informou que pretende utilizar essas provas e as
testemunhas do caso – incluindo dois guardas municipais e um representante da
prefeitura – durante a acusação.
O Ministério Público reforçou a necessidade de manter o
suspeito preso preventivamente, apontando que sua liberdade representaria um
risco para o prosseguimento do processo e para a aplicação da lei penal. A
promotora de Justiça, Cristiane de Morais Ribeiro Sampaio Carvalhaes de
Camargo, explicou que alternativas à prisão preventiva são inadequadas diante
da gravidade do crime.
A defesa do acusado, por sua vez, pediu liberdade provisória
e questionou a legalidade do processo, argumentando que não foram realizadas
perícias adequadas e que não houve reconhecimento formal do suspeito.
Em resposta, a promotoria ressaltou que a perícia já foi
solicitada e que o reconhecimento não era necessário, pois o suspeito foi
detido com os objetos furtados e as imagens confirmam sua participação no
delito.
A Promotoria de Justiça de Monte Mor pediu ainda a
designação de uma audiência de instrução e julgamento. A denúncia oferecida
trata-se de furto qualificado. A promotoria também solicitou a inclusão da
folha de antecedentes criminais do acusado no processo, incluindo registros do
Estado do Rio de Janeiro, onde ele já teria passagem.
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