Luiz Dalben cria Comissão de Estudos para Bacia Hidrográfica de Sumaré
Uma das principais atribuições do grupo formado é propor
soluções contra as enchentes, que deixaram a cidade em situação de emergência
Paulo Medina | Tribuna Liberal
O prefeito de Sumaré, Luiz Dalben (Cidadania), assinou o decreto 11.985, que estabelece a criação e nomeação de membros para a Comissão Permanente de Estudos da Bacia Hidrográfica de Sumaré, compreendendo rios, córregos e afluentes da cidade. O decreto visa uma abordagem técnica e integrada para os desafios enfrentados pela cidade e região. Uma das principais atribuições da comissão recém-criada é solucionar o problema das enchentes na cidade, que deixaram Sumaré em estado de emergência por conta das fortes chuvas em outubro. A situação de emergência é válida por 180 dias depois de 600 imóveis serem atingidos por inundações na cidade.
A comissão terá como objetivos analisar e detectar problemas mediante avaliação do curso dos rios, córregos e afluentes, identificando anormalidades existentes; examinar a necessidade de drenagem e interferência no leito da bacia para mitigar possíveis impactos; promover análises técnicas para encontrar soluções para questões como enchentes, vazão, assoreamento e outros problemas identificados; desenvolver propostas de soluções técnicas para problemas detectados, visando ações preventivas; elaborar um plano de trabalho para a execução das soluções propostas; apresentar ao Executivo a análise final de interferências a serem executadas, bem como a ordem de investimentos necessários à sua execução; e identificar despejos e interferências provenientes dos municípios limítrofes, sugerindo ações integradas entre as administrações para soluções conjuntas.
Segundo o decreto, a comissão será composta por membros designados para desempenhar funções específicas. Fazem parte da comissão os servidores Moises Rodrigo Paschoalim, da pasta de Sustentabilidade; Demetrio Mateus Moreira, da Defesa Civil; Rodney Valides Barreira, da Secretaria de Obras; Angelo Fernando Zoppi, da Secretaria de Obras; o secretário de Obras e Serviços Públicos, Aparecido Fernandes da Silva; e Pedro Piazentin Neto, da pasta de Planejamento.
O decreto foi publicado pelo prefeito no diário oficial desta segunda-feira (13). Em outubro, o prefeito Luiz Dalben declarou que a situação de emergência em Sumaré tenha validade por 180 dias. A cidade teve 600 imóveis comprometidos pelas chuvas intensas com perda de mobiliário. O desastre foi desencadeado pelas chuvas torrenciais que atingiram a região causando uma série de inundações e alagamentos. A precipitação, que em 72 horas acumulou um total de 174 mm na cidade, resultou em danos e perdas materiais para a população atingida. Sumaré foi o município com maior acúmulo de chuva em todo Estado no início de outubro.
Ruas viraram rios, casas ficaram alagadas e moradores ilhados. Botes foram usados para salvar pessoas. Os bairros mais atingidos foram a Vila Diva, São Domingos, Jardim Primavera, Três Pontes, Jardim Nova Terra e Picerno.
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