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Ribeirão Quilombo é um dos principais pontos observados pela equipe do prefeito

Governo Henrique do Paraíso começa estudos técnicos e trabalho operacional contra novas enchentes em Sumaré

Com transbordamento recorrente do ribeirão Quilombo, Chefe do Executivo quer implementar soluções de longo prazo, como a microdrenagem, bolsões de contenção e outras medidas necessárias; plano inicia na próxima segunda-feira

Paulo Medina | Tribuna Liberal

O prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), adiantou o início de estudos técnicos e ações emergenciais para enfrentar as enchentes que historicamente afetam a cidade, especialmente na região do Picerno, área mais impactada pelo transbordamento do ribeirão Quilombo.

“A Defesa Civil já está de prontidão. Estamos em período de chuvas, e na próxima segunda-feira nosso plano emergencial será colocado em prática. Todas as nossas dragas estarão operando no Ribeirão Quilombo e na Rua Crenac, no Picerno, para combater essas enchentes e alagamentos de forma emergencial. Paralelamente, estamos realizando estudos técnicos e planejamento para implementar soluções de longo prazo, como microdrenagem, bolsões de contenção e outras medidas necessárias”, afirmou o prefeito.

A operação emergencial inclui a limpeza e desobstrução de áreas críticas, como o Ribeirão Quilombo, que frequentemente transborda devido ao acúmulo de resíduos e à falta de infraestrutura adequada para escoamento de águas pluviais.

A cidade enfrenta enchentes recorrentes, com o Picerno sendo uma das áreas mais afetadas. Em 2023, Sumaré decretou estado de emergência após uma cheia atingir 600 imóveis, deixando um rastro de destruição. Na ocasião, Henrique, então vice-prefeito, participou das operações de resgate, utilizando um bote para ajudar populares a escapar das áreas inundadas.

O município ficou em emergência por 180 dias. Em meio ao drama vivido, a prefeitura teve de distribuir marmitex e kits de café da manhã para a população atingida. Casas dos bairros Vila Diva, Jardim Maria Antônia, Jardim Dulce, Assentamento Três Pontes, Jardim São Domingos, Jardim Primavera, Jardim Rosa e Silva e Basilicata foram afetadas.

Após as chuvas, famílias preferiram ir para casas de parentes ou amigos e outras foram para o abrigo de acolhimento montado pela prefeitura.

Na época, a administração municipal decretou a criação do Plano Preventivo e Resposta a Condições Meteorológicas de Ventos Fortes e Tempestades. O plano visava antecipar ações diante de condições meteorológicas desfavoráveis, assegurando a integridade da população e a preservação do patrimônio público e privado.

O período de atuação compreendeu novembro de 2023 e março de 2024. O plano trabalhou com quatro níveis de atuação, desde o estado de Observação até o de Alerta Máximo, determinando responsabilidades específicas para cada órgão municipal.

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