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Em outubro, adolescente morreu em grave acidente envolvendo carro e ônibus em Paulínia

Em um ano, Paulínia registra aumento de 100% no número de vítimas fatais no trânsito

Outro município que contribuiu para alta foi Monte Mor, que teve uma vítima fatal neste ano, enquanto no mesmo período de 2023 não registrou nenhuma ocorrência com óbito

Beto Silva | Tribuna Liberal

As cidades de Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia e Sumaré, que compõem parte da RMC (Região Metropolitana de Campinas), registraram um aumento de mortes no trânsito em outubro de 2024. Ao todo, sete pessoas perderam a vida em acidentes, uma a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo o Infosiga - banco de dados do Governo do Estado de São Paulo que monitora estatísticas de segurança viária.

Paulínia foi a cidade com o maior número de ocorrências, contabilizando quatro mortes em vias urbanas e rodovias. O índice representa um aumento expressivo de 100% em relação a outubro de 2023, quando não houve registros de óbitos no setor. 

Outro município que contribuiu para a alta foi Monte Mor, que teve uma vítima fatal neste ano, enquanto no mesmo período de 2023 não ocorreu nenhuma ocorrência fatal. Sumaré manteve o mesmo número de mortes no trânsito registradas no ano anterior, com duas vítimas fatais em outubro.

Por outro lado, Hortolândia e Nova Odessa apresentaram uma redução significativa nos índices de fatalidade. Em Hortolândia, que registrou três mortes no trânsito em outubro de 2023, não houve óbitos neste ano. O mesmo ocorreu em Nova Odessa, que passou de um caso fatal no ano passado para zero em 2024.

Análise e desafios

Especialistas em trânsito apontam que o aumento nas fatalidades em Paulínia e Monte Mor reforça a necessidade de intensificar campanhas de conscientização e fiscalização, além de melhorar a infraestrutura viária. Por outro lado, a redução de mortes em Hortolândia e Nova Odessa é vista como um indicativo de que medidas preventivas, como reforço na sinalização e maior rigor nas operações de trânsito, podem trazer benefícios a motoristas, pedestres, motociclistas e ciclistas.

O Infosiga também revela que a maioria das vítimas fatais no trânsito são pedestres, ciclistas e motociclistas, a maioria das vítimas nas vias públicas. Por isso, as autoridades ressaltam a importância pública de promover ações educativas e políticas que priorizem a segurança desses grupos.

Diante do cenário, os governos municipais devem redobrar esforços para reduzir os índices de mortalidade no trânsito. O envolvimento da sociedade civil, aliado à aplicação rigorosa de leis e ao investimento em tecnologias, é crucial para transformar as cidades em espaços mais seguros para todos os usuários das vias públicas. 

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