Geral
Beneficiários que podem perder saldo creditado pelo governo são de todas as regiões de Sumaré

Bolsa Família: 751 moradores podem ter o benefício cancelado em Sumaré

Cadastro Único da cidade apela que beneficiários saquem o dinheiro até o dia 27 de outubro; Caixa Econômica Federal enviou comunicado alertando

Paulo Medina | Tribuna Liberal

Setecentos e cinquenta e um moradores de todas as regiões de Sumaré estão correndo o risco de ter o benefício do Bolsa Família cancelado. O Cadastro Único da cidade, gerido pela Secretaria de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, emitiu um alerta para os beneficiários do programa federal, que devem realizar o saque dos valores até o próximo dia 27 de outubro. Caso contrário, não terão mais acesso aos recursos.

A Caixa Econômica Federal enviou um comunicado oficial, informando que todos os benefícios não sacados até a data limite serão cancelados. A medida visa garantir que os recursos do programa sejam utilizados de maneira eficaz e alcancem as famílias que realmente necessitam.

Os beneficiários têm diversas opções para realizar o saque do Bolsa Família. As agências da Caixa, as Lotéricas e os correspondentes Caixa Aqui estão disponíveis para esse fim. Além disso, é possível sacar o benefício por meio do aplicativo Caixa Tem, proporcionando uma alternativa digital para aqueles que preferem essa modalidade.

Para aqueles que optarem pelo saque presencial na “boca do caixa”, é necessário levar um documento com foto. Recomenda-se também que o beneficiário verifique na agência se o cartão do Bolsa Família está disponível para facilitar o processo de saque.

Em caso de dúvidas ou para obter mais informações sobre o procedimento de saque, os beneficiários podem entrar em contato pelos números de telefone (19) 3873-1120 ou (19) 3828-6113. Além disso, a agência do Cadastro Único, localizada na avenida Luís Frutuoso, 448, na Vila Santana, em Sumaré, está disponível para auxiliar os beneficiários pessoalmente.

Parcela

A Caixa Econômica começou a pagar a parcela de outubro do novo Bolsa Família. Receberam nesta quarta-feira (18) os beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) final 1. Neste mês, o benefício terá adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 688,97. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.

Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais. Com base no cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas.

Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Suas (Sistema Único de Assistência Social) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Parcelas desbloqueadas

Neste mês, o programa teve outra novidade. Famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais ir a uma agência para sacar os valores acumulados. Eles passam a ser creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário.

Com a novidade, serão liberadas 700 mil parcelas retroativas neste mês, resultando em cerca de R$ 278 milhões desbloqueados. Os beneficiários conseguem visualizar a informação da liberação do valor por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único a fim de eliminar fraudes. (Com informações da Agência Brasil)

Deixe um comentário