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Chuvas bateram recorde em Sumaré especialmente em janeiro e fevereiro – Foto: Divulgação

BRK registra o 2º maior volume de chuvas da última década em Sumaré

Série histórica teve início em 2013 para avaliar a qualidade da água e condições dos mananciais, além de definir ações preventivas para os pontos de captação; atenção agora se volta ao período de estiagem

Da Redação | Tribuna Liberal

Os primeiros quatro meses de 2023 passam a ocupar a segunda posição entre os mais chuvosos da série histórica de Sumaré, com dados registrados desde 2013 pela BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto do município. No comparativo com o ano de 2022, as chuvas foram 40,7% mais volumosas. Se comparado a 2021, o volume acumulado chega a ser 96% superior. A partir de junho, contudo, se inicia o período de estiagem, com raras ocorrências de chuvas ou mesmo sem qualquer precipitação, o que exige atenção e uso consciente da água por parte da população, alertou a companhia.

O acompanhamento pluviométrico mensal realizado pela BRK tem como objetivo analisar e, quando necessário, tomar medidas preventivas em relação ao abastecimento de água do município. Somente nos primeiros quatro meses de 2023 choveu em Sumaré o equivalente a 743 milímetros, com a maior parte deste total se concentrando nos meses de janeiro (344mm) e fevereiro (188mm).

O resultado apurado em 2023 foi o segundo melhor início de ano desde que se começou a registrar o volume de chuvas, sendo superado por 1mm apenas pelo apurado em 2016, quando choveu 744mm na cidade. Em 2022, no período mais chuvoso do ano, Sumaré acumulou 528mm de água de chuvas, enquanto em 2021 esse número não passou dos 379mm. Para se ter uma ideia mais precisa do que esses números representam, cada milímetro equivale a um litro de água distribuído em um perímetro de um metro quadrado.

“Com o término do período chuvoso, seguimos nosso acompanhamento constante das condições dos nossos mananciais para ver como se comportarão na etapa mais crítica do ano, que é justamente quando as chuvas se tornam mais escassas. O período de estiagem nos leva a uma vigilância ainda maior sobre as condições das águas e a respeito do tratamento que precisamos dedicar a elas para manter os altos padrões de qualidade”, afirmou Daniel Makino, gerente de apoio operacional da BRK em Sumaré.

Os dados pluviométricos apurados na cidade têm como fontes o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e a Tach Engenharia.

Atenção redobrada no período de estiagem

O período entre junho e outubro é definido pela Defesa Civil de São Paulo como de estiagem, ou seja, são aqueles meses em que há redução, atraso ou mesmo ausência total de chuvas em todo o Estado. Como a água é um bem essencial para a vida, o uso consciente é uma recomendação indicada não apenas para amenizar os efeitos da falta de chuvas nos cinco meses que vêm pela frente, mas como uma prática constante e uma mudança de hábitos.

Além disso, há outras recomendações para atravessar o período sem grandes problemas. Entre elas, reduzir o consumo de energia elétrica, uma vez que a principal matriz energética do país ainda é a hidrelétrica, e evitar acender fogueiras ou realizar qualquer tipo de queimada, já que nesta época aumentam também as ocorrências de incêndios, que pioram a qualidade do ar e, consequentemente, propiciam o aumento de casos de doenças respiratórias.

Junto Pela Água

A BRK possui uma página na internet desde 2021 que traz um acompanhamento dos mananciais que abastecem a cidade, dos índices de chuva e dicas que a população pode adotar dentro de casa para fazer o uso mais racional da água. O site é o https://jogandojuntopelaagua.com.br e conta com atualizações semanais dos mananciais e mensais dos indicadores pluviométricos.

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