BRK registra 79 milímetros de chuvas em Sumaré durante todo o inverno
Primavera tem início neste sábado (23), com expectativa de
aumento gradual da pluviometria; represas da cidade operam com capacidade
positiva em meio à seca
Da Redação | Tribuna Liberal
Começa oficialmente neste sábado (23) a primavera. A conhecida estação das flores deixa para trás um inverno pouco chuvoso e que fez jus ao já característico período de estiagem, quando há poucas precipitações e uma atenção especial aos mananciais que abastecem Sumaré. De junho a agosto, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade, apurou que choveu 79 milímetros no município.
Desde 2013, a BRK faz o acompanhamento das condições pluviométricas como forma de analisar as condições dos mananciais que abastecem a cidade – o rio Atibaia e as represas do Marcelo e do Horto 1 e 2 - e, eventualmente, adotar medidas que garantam o atendimento da população com água tratada e de qualidade. Desde então, o inverno mais chuvoso ocorreu em 2016, quando o volume de precipitação chegou a 263 milímetros. Em 2020, choveu o equivalente a 144 milímetros.
Também tiveram maior registro de chuvas os anos de 2013 (138mm), 2018 (115mm) e 2015 (111mm). O pior resultado ocorreu em 2014, quando choveu apenas 35 milímetros na cidade no período. O acompanhamento mensal mostrou ainda que em 2023 houve maior quantidade de chuva em junho, quando ocorre a mudança de estações, do outono para o inverno.
Na ocasião, foram 64 milímetros de chuva. Já o mês de julho registrou uma queda drástica, com apenas 14 milímetros apurados. Em agosto, o volume foi maior, chegando aos 38 milímetros, ainda distante das marcas registradas nos cinco primeiros meses do ano, que antecederam o período de estiagem.
O volume acumulado até agosto, contudo, coloca o ano como o quarto mais chuvoso desde 2013 se levar em consideração os oito primeiros meses do ano, gerando uma perspectiva positiva se comparado a anos anteriores. Até agora, em 2023, foram 848mm de água de chuva, índice superado apenas pelos anos de 2016, quando no mesmo período choveu 1.097mm, e muito próximo de 2017 (852mm) e de 2013 (849mm).
Atualmente, o rio Atibaia tem 1,70 metro de nível, o que é considerado normal já que o mínimo necessário para captação é de 1,20 metro. A represa do Marcelo opera com 83% da capacidade (o mínimo necessário é de 38%), enquanto a represa do Horto 1 está com 73% de sua capacidade (o mínimo é de 64%) e a do Horto 2 tem 80% de capacidade (o mínimo é de 62%).
“O inverno se confirmou com as condições típicas do período de estiagem na região sudeste. Ainda assim, nossos mananciais se mantiveram em boas condições para o fornecimento de água para o tratamento e distribuição à população”, destaca Daniel Makino, gerente de eficiência operacional da BRK.
Os dados atualizados do acompanhamento mensal do volume de chuvas na cidade, assim como a apuração semanal das condições dos mananciais que atendem ao município, estão disponíveis na página “Jogando Junto pela Água” (www.jogandojuntopelaagua.com.br). No site também é possível encontrar orientações sobre formas de consumo consciente.
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